Mercedes-Benz testa robôs humanoides em fábricas na Europa
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A Mercedes-Benz está investindo em robôs humanoides para executar tarefas na linha de produção e avaliar a qualidade de materiais em fábricas da montadora alemã na Europa.
O que aconteceu
Funcionários da empresa estão treinando o modelo Apollo usando processos de teleoperação e realidade aumentada. Os robôs têm coletado dados a partir de tarefas repetitivas para uso em casos específicos no futuro.
A robótica industrial é aplicada na Mercedes desde a década de 1970. Agora, a montadora está investindo na Apptronik, que compete com a Tesla e a Nvidia para criar novos sistemas alimentados por IA. No ano passado, a empresa anunciou que vai integrar serviços do Google DeepMind aos seus hardwares.
O próximo passo é a realização de operações autônomas. O novo processo será um "marco tecnológico no caminho para um sistema de assistência flexível e inteligente para produção", segundo a montadora.

Testes são feitos em duas fábricas. Os humanoides estão sendo monitorados no Digital Factory Campus em Marienfelde, Berlim, e em Kecskemet, Hungria. Os executivos pretendem levar os robôs para outros locais onde há escassez de mão-de-obra, segundo a Reuters.
A inteligência artificial e os robôs humanoides abrem uma nova fronteira empolgante que torna a produção automotiva mais sustentável, eficiente e mais inteligente Jörg Burzer, membro do Conselho de Administração da Mercedes-Benz Group AG
Inteligência artificial está presente em diversas etapas de montagem. A empresa alemã criou um chatbot interno para melhorar o acesso a bancos de dados. Os funcionários podem fazer perguntas sobre manutenção de máquinas ou métodos de melhores práticas e a IA imediatamente fornece respostas em vários idiomas.
Assistentes virtuais também analisam desvios repentinos de qualidade. Os sistemas analisam dados complexos em tempo real e ajudam a identificar rapidamente anomalias nas fábricas, sugerindo correções.
Outras montadoras também têm feito experiências com robôs. Honda, Hyundai e BMW estão usando humanoides em tarefas repetitivas que podem ser perigosas, embora a tecnologia ainda não esteja presente na produção em larga escala.
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