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Café dispara em NY por preocupações com Brasil; açúcar também sobe

18/02/2014 18h17

Os contratos futuros de café arábica da bolsa de Nova York fecharam com alta de quase 9% nesta terça-feira (18), em dia de grande volume negociado, atingindo o maior valor em um ano por preocupação com clima no Brasil.

As chuvas moderadas no Brasil, maior produtor e exportador do produto alimentam preocupações sobre a recuperação de áreas afetadas pela seca, levando investidores a aumentarem posições neste mercado.

As chuvas nos últimos dias não teriam sido suficientes para aliviar o estresse hídrico de um verão atipicamente seco.

O contrato maio do café arábica KCc2 disparou 12,55 centavos de dólar, ou 8,8 por cento, encerrando o pregão a 1,5485 dólar por libra. Mais cedo, o mercado teve alta de 10 por cento, para a 1,5665 dólar, seu nível mais alto desde janeiro de 2013.

Um trader dos Estados Unidos disse que os fundos estavam tanto acrescentando novas posições compradas como cobrindo suas posições vendidas por acreditarem que o Brasil não deve receber chuva suficiente para se recuperar da seca.

O contrato de maio do café robusta negociado na bolsa de Londres (Liffe) LRCc2 fechou com alta de 3,1 por cento, para fechar a 1.875 dólar por tonelada, após testar a máxima de 1.887 dólar, o maior nível desde agosto.

 

AÇÚCAR

Os operadores de açúcar também estão de olho no clima do Brasil após seis semanas de condições de seca e calor no Centro-sul, que provocaram perdas na safra, segundo a associação da indústria (Unica).

O contrato março da bolsa SBc1 subiu 0,53 centavo, ou 3,4 por cento, a 16,16 centavos por libra.

Na bolsa de Londres, o contrato maio LSUc1 subiu 11,70 dólares, ou 2,6 por cento maior, para fechar a 455,90 dólares por tonelada.

(Por Marcy Nicholson e Sarah McFarlane