Gabinete japonês aprova US$ 130 bi em medidas fiscais como parte de estímulo
TÓQUIO (Reuters) - O gabinete do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, aprovou nesta terça-feira (2) 13,5 trilhões de ienes (US$ 132 bilhões) em medidas fiscais, mesmo com o banco central refutando especulações de mercado de que estaria se preparando para reduzir os estímulos monetários para a terceira maior economia do mundo.
O pacote do governo inclui 7,5 trilhões de ienes em gastos pelos governos nacional e regionais e 6 trilhões de ienes do programa de empréstimo e investimento fiscal, que não está incluído no orçamento geral do governo.
No entanto, mesmo antes do anúncio, os preços dos títulos públicos do Japão tiveram a maior baixa em três anos com investidores receosos de que o Banco do Japão possa diminuir o ritmo de seu agressivo pacote de compra de títulos.
O banco central japonês decepcionou os mercados na sexta-feira ao manter a compra de títulos, desafiando as expectativas de que aumentaria, e deixou operadores ainda mais nervosos após anunciar que reavaliaria suas políticas em setembro.
O presidente do banco central Haruhiko Kuroda não comentou sobre a alta nos rendimentos dos títulos, mas disse que a revisão planejada não vai levar a autoridade monetária a enfraquecer seus estímulos.
Nesta terça-feira, o premiê disse: "Nós acertamos hoje o rascunho de um forte pacote econômico com o objetivo de cumprir investimento no futuro".
"Com esse pacote, nós vamos avançar não só para estimular a demanda, mas também alcançar crescimento econômico sustentável liderado pela demanda privada."
O número total do pacote, que inclui gastos por parcerias público-privadas e outros que não são gastos diretos do governo, chega a 28,1 trilhões de ienes.
O governo disse esperar que o estímulo impulsione o PIB (Produto Interno Bruto) em cerca de 1,3% no curto prazo. O pacote será implementado ao longo de diversos anos, informaram autoridades.
(Por Tetsushi Kajimoto)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.