MRV tem lucro e lançamentos maiores no 2ºtrimestre
SÃO PAULO (Reuters) - A MRV Engenharia divulgou, nesta quarta-feira, um aumento de 2,3 por cento no lucro líquido do segundo trimestre, a 141 milhões de reais, em meio à estratégia da companhia de elevar patamar de vendas anuais.
Orientada para imóveis econômicos, a MRV tem apostado em aumentar significativamente a oferta de unidades para o segmento, buscando aumentar sua "dinâmica de lançamentos a partir de agora", afirmou Rafael Menin, co-presidente da MRV.
"A gente conta mais com volume maior de lançamentos para que possamos crescer nosso negócio do que com a recuperação geral da economia", disse o executivo. "Fizemos investimentos muito grandes nos últimos três anos, e agora o fluxo de projetos está começando a girar."
O resultado desse posicionamento foi uma alta anual de 18,6 por cento nos lançamentos do segundo trimestre, a 1,33 bilhão de reais, um recorde histórico da companhia para o segundo trimestre.
A empresa espera agora chegar a um patamar de vendas de 50 mil unidades por ano, ante 37 mil em 2016, disse Menin.
No entanto, a estratégia ajudou a inflar as despesas da companhia, principalmente com pessoal e marketing. No trimestre encerrado em junho, as despesas comerciais subiram 14 por cento no comparativo ano a ano, ao passo que as despesas gerais e administrativas cresceram 9 por cento.
De acordo com Menin, a expectativa é que essas despesas se estabilizem agora.
A MRV vê potencial em "todas as capitais", disse o executivo, salientando também o interior de São Paulo. "Há muitas praças com mais demanda do que oferta, queremos aumentar estoque para vender mais."
No segundo trimestre, o banco de terrenos da companhia saltou 11,5 por cento sobre um ano antes, para 284 mil unidades.
As vendas contratadas da MRV totalizaram 1,45 bilhão de reais no segundo trimestre, ante 1,35 bilhão um ano antes, ao passo que o preço médio por unidade ficou estável em 152 mil reais.
Já os distratos caíram, representando 20,1 por cento das vendas em unidades nos três meses encerrados em junho - redução de 3,76 pontos percentuais.
A margem bruta cresceu 1,8 ponto percentual no segundo trimestre, a 34 por cento, melhor resultado desde o quarto trimestre de 2010.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou 191 milhões de reais, alta de 18,2 por cento sobre o mesmo período do ano anterior.
A receita operacional líquida total foi de 1,13 bilhão de reais, avanço de 2,9 por cento sobre o segundo trimestre de 2016 e 11 por cento acima dos três primeiros meses do ano.
(Por Sérgio Spagnuolo)
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