Ternium conclui aquisição da CSA após Cade rejeitar recurso da rival CSN e aprovar operação
Por Gabriela Mello
SÃO PAULO (Reuters) - A Ternium concluiu nesta quinta-feira a aquisição de 100 por cento da participação do grupo alemão Thyssenkrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), um dia após o órgão antitruste brasileiro rejeitar recurso apresentado pela rival CSN e aprovar, sem restrições, a operação.
A empresa informou, em nota, que a compra foi concluída por 1,4 bilhão de euros. Como parte do acordo, a Thyssenkrupp ainda cedeu à Ternium um contrato de fornecimento de 2 milhões de toneladas de placas por ano produzidas na CSA para a Calvert, antiga planta de laminação do grupo alemão no Alabama, nos Estados Unidos, segundo o comunicado.
Ainda conforme a companhia, a CSA passa a se chamar Ternium a partir desta quinta-feira e terá como presidente o engenheiro Marcelo Chara, que era diretor industrial das oito fábricas da empresa na Argentina.
A aquisição da usina foi financiada por meio de empréstimo de 1,5 bilhão de dólares com sindicato de bancos por prazo de cinco anos, acrescentou a Ternium.
"Após a integração, os clientes da Ternium não só se beneficiarão do aumento da nossa capacidade de produção de placas de aço high-end, mas também verão os resultados de nossos esforços em desenvolvimento de produtos e no gerenciamento da cadeia de abastecimento...", disse o presidente-executivo da Ternium, Daniel Novegil, em nota.
Anunciada em fevereiro, a compra da CSA pela Ternium foi aprovada pela superintendência-geral do Cade no início de agosto, mas a rival CSN recorreu da decisão na condição de terceira interessada na operação.
Na quarta-feira, contudo, o tribunal do órgão regulador rejeitou, por unanimidade, o recurso apresentado pela CSN, mantendo a decisão da superintendência-geral.
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