Fundos da 3G Radar apoiaram proposta da União para distribuidoras da Eletrobras
SÃO PAULO (Reuters) - Um grupo de fundos geridos pela 3G Radar apoiou os votos da União em assembleia da Eletrobras mais cedo neste mês, quando os acionistas da elétrica decidiram que a estatal assumiria bilhões de reais em dívidas de suas distribuidoras para viabilizar as suas privatizações, segundo ata publicada nesta terça-feira.
No encontro ficou decidido que a Eletrobras assumiria mais de 11 bilhões de reais em dívidas de suas distribuidoras de eletricidade, além de possíveis passivos ou créditos das empresas junto a fundos do setor elétrico.
A elétrica estatal quer concluir a privatização das distribuidoras até o fim de abril.
Na data da assembleia, em 8 de fevereiro, a Eletrobras publicou um mapa de votação que mostrou que a maior parte das propostas aprovadas na reunião registrou cerca de 65 por cento de votos favoráveis, com cerca de 13 por cento de votos contrários e aproximadamente 23 por cento de abstenções.
O governo federal possui 41 por cento das ações ordinárias da Eletrobras, com direito a voto, e fundos do governo detém outros 3,45 por cento. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 15,99 por cento, incluindo uma fatia de seu braço de participações BNDESPar, mas a instituição se absteve de votar na assembleia, segundo a ata, porque assessorou a modelagem da privatização das distribuidoras da Eletrobras.
A 3G Radar é parceira da 3G Capital, empresa global de investimentos que tem entre os sócios os bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.
Em uma reunião do Conselho da Eletrobras sobre as distribuidoras, no final do ano passado, o conselheiro José Pais Rangel, que representa minoritários, havia se colocado contra a proposta de a Eletrobras assumir dívidas das distribuidoras, alegando que isso iria comprometer a saúde financeira da companhia.
(Por Luciano Costa)
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