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Rio Tinto sinaliza mudanças na produção de alumínio de 2018 após sanções dos EUA

18/04/2018 12h20

MELBOURNE (Reuters) - A mineradora anglo-australiana Rio Tinto informou nesta quarta-feira possíveis mudanças em sua produção de alumínio em 2018, após as sanções dos EUA contra seu sócio russo, Rusal, no início do mês.

A Rio Tinto, que relatou um aumento de 5 por cento nos embarques de minério de ferro no primeiro trimestre, declarou força maior em alguns contratos de clientes após sanções dos EUA sobre a UC Rusal, segunda maior produtora de alumínio do mundo.

A mineradora manteve sua previsão de produção de alumínio estável em um relatório de produção do primeiro trimestre.

"Ajustes podem... ser feitos como consequência das sanções dos EUA", afirmou.

A Rio disse que está revisando a participação de 20 por cento da Rusal em sua refinaria de Alumina Queensland, os acordos de fornecimento e venda da Rusal, as vendas de bauxita para a refinaria da Rusal na Irlanda e os contratos de fornecimento de alumina.

A mineradora ainda pode ser uma grande beneficiária das sanções dos Estados Unidos à Rusal, uma vez que é uma importante fornecedora de alumínio para os Estados Unidos a partir de suas fundições canadenses, enquanto os preços de alumínio subiram mais de 20 por cento desde que as sanções foram anunciadas.

A Rio disse que sua previsão de produção de alumínio em 2018, de 3,5 milhões a 3,7 milhões de toneladas, também poderá sofrer ajustes após a venda de suas fundições de alumínio na Islândia e França.

Em minério de ferro, a segunda maior fornecedora mundial da commodity, depois da Vale, embarcou 80,3 milhões de toneladas no trimestre encerrado em 31 de março, ante 76,7 milhões de toneladas no ano passado.

(Reportagem de Rushil Dutta em Bangalore e Melanie Burton em Melbourne)