OMC reduz projeção para crescimento do comércio de produtos em 2018 e 2019
GENEBRA (Reuters) - O crescimento do comércio mundial de produtos deve ser mais lento do que o previsto anteriormente em 2018 e 2019, embora os efeitos econômicos diretos da guerra comercial tenham sido modestos até agora, afirmou nesta quinta-feira (27) a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A OMC projeta que o comércio mundial de produtos crescerá 3,9% este ano, contra 4,4% estimados em abril. Em 2019 o crescimento do comércio foi estimado em 3,7%, contra estimativa anterior da OMC de 4%.
A OMC afirmou, em um comunicado, que alguns dos riscos negativos já alertados em abril haviam se materializado. Na época, o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, advertiu que a recuperação robusta do comércio global, depois de uma década no marasmo, poderia ser prejudicada por uma disputa de restrições comerciais.
"Os efeitos econômicos diretos dessas medidas foram modestos até o momento, mas a incerteza que eles geram já pode estar tendo impacto por meio da redução dos gastos com investimentos", disse o comunicado da OMC.
"Embora o crescimento do comércio continue forte, esse rebaixamento reflete as tensões aumentadas que estamos vendo entre os principais parceiros comerciais", disse Azevêdo, segundo o comunicado.
"Mais do que nunca, é fundamental que os governos trabalhem com suas diferenças e demonstrem contenção. A OMC continuará apoiando esses esforços e assegurando que o comércio continue a ser um motor de melhores padrões de vida, crescimento e criação de empregos em todo o mundo".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.