Chefe da IEA diz que é muito cedo para avaliar impacto de sanções dos EUA à Venezuela
Por Nidhi Verma e Sudarshan Varadhan
NOVA DÉLHI (Reuters) - A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) ainda precisa avaliar o impacto das últimas sanções dos Estados Unidos sobre a oferta de petróleo venezuelana, disse seu diretor-executivo nesta quarta-feira.
"É muito cedo para falar sobre a Venezuela e estamos acompanhando os eventos muito de perto", disse Fatih Birol à Reuters durante um evento do setor em Nova Délhi.
Na segunda-feira, o governo Trump impôs sanções à petrolífera estatal venezuelana PDVSA, com o objetivo de conter as exportações de petróleo do membro da Opep para os Estados Unidos e pressionar Nicolás Maduro a renunciar ao cargo de presidente.
Operadores de mercado já começaram a procurar maneiras de contornar as sanções, que atingirão 500 mil barris por dia (bpd) de petróleo que os Estados Unidos importam da Venezuela. A Índia e China são os outros principais importadores de petróleo venezuelano.
Quando questionado sobre se a IEA vê os mercados de petróleo se apertando este ano, Birol disse: "O mercado está atualmente muito bem suprido e há muito petróleo "shale" dos EUA entrando no mercado".
"Há muitas incertezas nos mercados de petróleo neste momento por diferentes razões. Estamos acompanhando as incertezas na América Latina, no Oriente Médio e na Ásia também", disse ele.
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