Ministro quer destravar obras de linhão de energia em Roraima até meados do ano
SÃO PAULO (Reuters) - O governo federal busca formas de liberar até a metade do ano a licença ambiental que permitiria o início das obras de um linhão de transmissão que ligará Roraima ao Amazonas, conectando ao sistema elétrico o Estado que hoje recebe da Venezuela parte da energia consumida, disse nesta quarta-feira o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque.
O projeto da linha de Roraima foi licitado em 2011 e arrematado por uma parceria entre Alupar e a estatal Eletrobras, mas as empresas ainda não obtiveram a licença ambiental de instalação devido à resistência de indígenas que teriam suas terras atravessadas em parte pelo empreendimento.
Segundo o ministro, a viabilização do linhão será discutida em uma reunião ainda nesta quarta-feira com o Conselho de Defesa Nacional.
"Nós temos que resolver essa questão do linhão, chegar a uma resolução que permita a curto prazo, até o meio do ano, nós termos essa licença de implantação para que as obras se iniciem", disse Albuquerque a jornalistas, após participar de evento do BTG Pactual em São Paulo.
O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., afirmou em separado que o acirramento da crise econômica e política da Venezuela "com certeza" deverá agilizar as conversas sobre a linha de transmissão.
Em conversa com repórteres no mesmo evento, o executivo estimou que a construção da estrutura levaria cerca de um ano após a obtenção da licença.
Enquanto o linhão não é construído, Roraima é abastecida em parte com energia importada junto à Venezuela, mas com a crise do país vizinho os blecautes têm sido constantes.
O Estado também possui usinas termelétricas com capacidade para atender a demanda, embora elas sejam caras e poluentes, o que acelera a busca por soluções alternativas.
(Por Luciano Costa)
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