China cortará impostos e aumentará empréstimos para sustentar a economia
Por Kevin Yao e Tom Daly
PEQUIM (Reuters) - A China buscará sustentar sua economia em desaceleração através de bilhões de dólares em cortes planejados de impostos e gastos com infraestrutura, com o crescimento doméstico no ritmo mais fraco em quase 30 anos devido à demanda interna mais fraca e à guerra comercial com os Estados Unidos.
O governo determinou como objetivo um crescimento de 6,0 a 6,5 por cento em 2019, disse o primeiro-ministro Li Keqiang na abertura da reunião anual do Parlamento da China nesta terça-feira, abaixo dos 6,6 por cento registrados no ano passado.
Fontes disseram à Reuters mais cedo neste ano que a China cortaria sua meta de crescimento para 2019 a 6,0 a 6,5 por cento de cerca de 6,5 por cento em 2018 uma vez que tanto a demanda global quanto a doméstica enfraqueceram e a guerra comercial com os EUA amplia os riscos econômicos.
Li alertou sobre os desafios para a segunda maior economia do mundo e prometeu manter a segurança com uma série de medidas de estímulo.
"O ambiente que o desenvolvimento da China enfrenta este ano é mais complicado e mais severo", disse ele. "Haverá mais riscos e desafios que são previsíveis ou imprevisíveis e precisamos estar totalmente preparados para uma dura batalha."
Li disse que a política fiscal da China se tornará "mais vigorosa" com cortes planejados de cerca de 2 trilhões de iuanes (298,3 bilhões de dólares) em impostos e taxas para empresas.
Para sustentar o crescimento, Li disse que a China vai monitorar de perto o emprego em empresas de exportação altamente expostas ao mercado dos EUA e reduzir o imposto sobre valor agregado para o setor manufatureiro a 13 por cento, de 16 por cento. O imposto para os setores de transporte e construção cairá a 9 por cneto, de 10 por cento.
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