Indicações de membros para a CCJ seguem em marcha lenta na Câmara
BRASÍLIA (Reuters) - Indicada como prioridade do governo para esta semana, a composição da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara seguia a passos lentos no início da noite desta terça-feira.
Por volta das 20h, apenas seis partidos haviam indicado nomes para o colegiado que fará a primeira análise da reforma da Previdência: PSDB, PPS, PV, Solidariedade, Avante e Novo.
A previsão é que a CCJ seja instalada às 19h da quarta-feira. Anteriormente, a reunião da comissão estava convocada para 10h.
“Vai acontecer, já foi decidido no âmbito do colégio de líderes hoje. ( A instalação de) algumas comissões ficaram para amanhã, na parte da noite, outras para quinta-feira pela manhã. E CCJ, lógico, é uma das prioridades em função da construção da nova Previdência”, disse o líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO).
É essencial, para o governo, que sejam escolhidos parlamentares favoráveis à mudança nas regras de aposentadoria. Por isso mesmo, iniciou um esforço nesta semana para organizar sua base, movimento que inclui a liberação de emendas parlamentares e a indicação de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) para a liderança da Maioria na Câmara, além da já incisiva atuação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) na articulação.
A presidência da comissão deve ficar com o deputado Felipe Francischini (PSL-PR), mas o nome precisa ser chancelado e formalizado em uma eleição no momento da instalação da CCJ.
Pelos cálculos de Maia, a PEC pode ter sua admissibilidade votada na comissão no fim do mês. Tanto ele quanto o líder do governo fizeram questão de lembrar do acordo que condiciona a votação da proposta na comissão à chegada do projeto com novas regras de aposentadoria para militares ao Congresso.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)
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