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Polícia do Rio faz maior apreensão de fuzis em endereço ligado a suspeito de matar Marielle

12/03/2019 20h37

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A polícia do Rio de Janeiro fez a maior apreensão de fuzis de sua história ao encontrar quase 120 armamentos na casa de uma pessoa próxima ao policial militar reformado Ronnie Lessa, detido nesta terça-feira sob suspeita de ter participado da execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), informou a corporação.

Os 117 fuzis, que estavam desmontados, foram encontrados na casa de um amigo de Lessa. Ele argumentou à polícia que não sabia do conteúdo das caixas que foram guardadas em sua casa a pedido do PM reformado.

"Trata-se da maior apreensão da história e ela acontece no âmbito das investigações sobre o caso Marielle", disse à Reuters o secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Marcus Vinicius Braga.

Além da prisão de Lessa, a polícia e o MP prenderam nessa terça-feira outro suspeito de participação na morte de Marielle e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Élcio Queiroz, além de ter cumprido mais de 30 mandados de busca e apreensão.

Em um dos endereços visitados, um "arsenal" foi recolhido em um local ligado a Lessa. "Isso mostra que ele não é uma pessoa de paz", disse a jornalistas a promotora Simone Sibilio.

O tráfico de drogas no Rio de Janeiro usa frequentemente fuzis e metralhadoras nos confrontos com a polícia o que torna os conflitos mais tensos e violentos.

Em 2017, um carga de 60 fuzis que vieram dos Estados Unidos, foi apreendida em um galpão do terminal do aeroporto do Galeão, pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.