Guerra comercial afetou fortemente indústria de etanol dos EUA, diz Conselho de Grãos
NOVA YORK (Reuters) - A guerra comercial entre Estados Unidos e China está afetando fortemente a indústria norte-americana de etanol, disse nesta quarta-feira Mike Dwyer, economista-chefe do Conselho de Grãos dos EUA, em um evento da Semana do Açúcar de Nova York.
"Sem as proteções tarifárias, provavelmente forneceríamos 90% ou mais de toda a necessidade de importação de etanol da China", disse Dwyer, em painel com o economista-chefe da Associação de Combustíveis Renováveis, Scott Richman.
O conflito comercial entre os países avançou cerca de um ano após a China anunciar que focaria no lançamento da gasolina "E10", que contém 10% de etanol, até 2020, o que deveria alavancar a demanda do país por etanol dos EUA.
"A realidade é que a guerra tarifária nos afetou fortemente. Ela teve um timing horrível", afirmou Dwyer. "Se essa guerra comercial terminasse amanhã, você veria margens aumentando em 10 centavos de dólar por galão."
Apesar de medidas domésticas ajudarem, como a prometida expansão de tipos de gasolina com maior quantidade de etanol --E15, por exemplo--, as questões comerciais precisam ser solucionadas para que a indústria prospere.
"As exportações são o futuro da nossa indústria --até mais que a E15", disse Dwyer.
(Reportagem de Ayenat Mersie)
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