Vale diz que talude de Gongo Soco desliza de forma gradual e minimiza riscos
SÃO PAULO (Reuters) - A mineradora Vale informou que identificou durante a madrugada desta sexta-feira o desprendimento de fragmentos do talude norte da cava da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), acrescentando que esses blocos se acomodaram no fundo da cava.
A informação sinaliza menor risco de rompimento de uma barragem de rejeitos de minério de ferro nas proximidades da mina.
"As primeiras avaliações indicam que o material está deslizando de forma gradual, o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências", afirmou a empresa em comunicado.
As ações da empresa subiram até 2,8 por cento após o anúncio, antes de reduzirem ganhos.
Autoridades vinham demonstrando preocupação com a possibilidade de o rompimento do talude gerar impactos que poderiam levar ao rompimento da barragem da unidade, mas a Vale minimizou esse risco na terça-feira, quando afirmou ver grande possibilidade de o talude deslizar para o fundo da cava.
A cava e a barragem Sul Superior, que fica a 1,5 km da mina, seguem com monitoramento 24 horas por dia de forma remota, com o uso de radar e estação robótica capazes de detectar movimentações milimétricas, além de sobrevoos com drone.
A barragem está em nível 3, o maior em escala de risco de rompimento, desde 22 de março.
A população da Zona de Autossalvamento (ZAS) já havia sido retirada da área preventivamente em 8 de fevereiro, dias depois do rompimento da barragem de Brumadinho (MG), que causou a morte de 245 pessoas, deixando ainda 25 desaparecidos.
(Por Luciano Costa e Roberto Samora, edição Alberto Alerigi Jr.)
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