Bayer pede que tribunal dos EUA anule sentença de US$25 mi relacionada ao Roundup
Por Tina Bellon
(Reuters) - A Bayer disse nesta segunda-feira que pediu que um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos anule um julgamento em que foi condenada a pagar 25 milhões de dólares a um homem da Califórnia, que culpou o herbicida Roundup por seu câncer.
Em comunicado judicial datado de sexta-feira, a Bayer disse que o veredicto desafia conclusões regulatórias e a ciência, acrescentando que o "caso especulativo" nunca deveria ter sido levado a um júri.
A Bayer disse ainda que garante a segurança do Roundup e de seu ingrediente ativo glifosato, e que planeja se defender de forma vigorosa dos mais de 42.700 processos judiciais que enfrenta nos EUA relacionados ao tema.
No comunicado, a empresa disse que o recurso tem o potencial de moldar o litígio de todos os casos subsequentes ligados ao Roundup.
O popular herbicida é produzido pela Monsanto, adquirida pela Bayer no ano passado por 63 bilhões de dólares. As ações da empresa alemã perderam cerca de 23% em valor desde o primeiro julgamento a favor dos reclamantes em um caso sobre o Roundup, em agosto de 2018.
O caso em apelação envolve as alegações de Edwin Hardeman, cujo caso foi o terceiro a ir a julgamento nos EUA. Em março, um júri ordenou que a Monsanto pague 80 milhões de dólares em indenizações, afirmando que o Roundup foi o causador do linfoma não-Hodgking de Hardeman. Em julho, o juiz reduziu o valor para 25 milhões de dólares.
Advogados de Hardeman não estavam imediatamente disponíveis para responder a pedidos por comentários nesta segunda-feira.
(Por Tina Bellon, em Nova York)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.