Atividade econômica do Chile recua 3,3% em novembro com queda da mineração
SANTIAGO (Reuters) - A atividade econômica do Chile contraiu 3,3% em novembro, informou o banco central nesta quinta-feira, puxada pelo declínio na atividade mineradora, com o impacto de quase dois meses de protestos começando a ser sentido no principal produtor de cobre do mundo.
O índice de atividade econômica IMACEC abrange cerca de 90% da economia que o Produto Interno Bruto cobre.
Os protestos têm abalado o Chile há dois meses, deixando 26 mortos até agora e causando bilhões em perdas para empresas privadas e para a infraestrutura pública. Manifestações, tumultos e saques às vezes violentos levaram o banco central a reduzir as previsões de crescimento, investimento e demanda para 2020.
O ministro das Finanças do Chile, Ignacio Briones, disse que as más notícias eram amplamente esperadas, mas são um mau presságio para os próximos meses.
"Os IMACECs de outubro e novembro estão entre os piores desde a crise do subprime", disse Briones. "Em 2020 esperamos um ano de crescimento baixo."
A atividade de mineração medida em termos do PIB caiu 5,1% em novembro, disse o banco, entre os primeiros sinais de que os protestos afetaram o principal motor econômico do país.
Suas vastas minas de cobre --o país produz quase um terço do cobre do mundo-- tinham em grande parte mantido a produção e operado normalmente até o início de novembro, no auge da agitação social, embora alguns mineiros tivessem advertido que protestos, greves e bloqueios de estradas estavam prejudicando o setor.
A atividade fora do setor de mineração caiu 3,1%, disse o BC chileno, liderada pela queda tanto nos serviços quando no comércio. O banco destacou o recuo acentuado no transporte e no turismo.
(Por Dave Sherwood)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.