S&P 500 tem pior dia desde outubro diante de preocupações com vírus
Por Stephen Culp
NOVA YORK (Reuters) - Os índices de Wall Street recuaram em meio a uma ampla liquidação nesta sexta-feira, à medida que investidores fugiram dos mercados acionários diante de crescentes preocupações sobre o surto de coronavírus, levando o S&P 500 ao maior declínio semanal em seis meses.
Todos os três principais índices tiveram uma forte queda, com o S&P 500 registrando seu maior recuo percentual diário em mais de três meses, após Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) confirmarem o segundo caso do vírus em solo norte-americano --desta vez, em Chicago.
O S&P e o Dow concluíram a pior semana desde agosto, enquanto o Nasdaq pôs fim a uma sequência de seis semanas de ganhos.
Os participantes do mercado se mantiveram atentos aos desdobramentos relacionados ao coronavírus, que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou como "uma emergência na China". A doença já matou 26 pessoas e infectou mais de 800 às vésperas do feriado de Ano Novo Lunar.
"Os mercados odeiam incertezas, e o vírus foi o suficiente para injetar incertezas nos mercados", disse David Carter, diretor de investimentos da Lenox Wealth Advisors.
Alguns analistas, porém, acreditam que investidores estavam apenas procurando um motivo para tirar dinheiro da mesa.
"O vírus, na verdade, funciona mais como uma desculpa para realização de lucros", disse Sam Stovall, estrategista-chefe de investimentos da CFRA Research.
O Dow Jones fechou em queda de 0,58%, a 28.989,73 pontos, enquanto o S&P 500 cedeu 0,90%, para 3.295,45 pontos, e o Nasdaq Composto recuou 0,93%, para 9.314,91 pontos.
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