Golar Power assina protocolo para novo terminal de GNL de R$1,8 bi em Pernambuco
Por Marta Nogueira
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Golar Power Brasil, empresa do Grupo Golar, assinou nesta sexta-feira protocolo de intenções com o governo de Pernambuco para a instalação de um Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Complexo Industrial Portuário de Suape, com aporte de 1,8 bilhão de reais, informou a companhia em nota.
Com início de operações previsto já para o segundo semestre deste ano, o projeto prevê uma infraestrutura de suprimento de gás natural para geração de energia elétrica, além de atender demandas das indústrias, comércio, postos de Gás Natural Veicular (GNV) e de GNL e residências, segundo a Golar.
"Para isso, a Companhia Pernambucana de Gás Natural (Copergás) atuará em parceria com a empresa para interiorizar o gás natural em regiões do Estado que ainda não são atendidas pelas redes de distribuição tradicionais", afirmou.
O anúncio vem após a Receita ter publicado uma portaria nesta semana que atendeu a pleito da indústria e incluiu embarcações de regaseificação dentre as áreas passíveis de serem alfandegadas, trazendo segurança jurídica para empreendedores que desejam importar GNL.
O novo projeto da Golar contará com um navio de GNL chamado Golar Mazo, com capacidade de 135 mil metros cúbicos e 290 metros de comprimento, que atracará de forma permanente no Cais de Múltiplos Usos do Porto de Suape.
A embarcação, segundo a empresa, funcionará como supridor para abastecimento de isotanques (tipo de contêiner em forma de cisterna) montados em caminhões. Estes veículos, por sua vez, farão a distribuição para cidades num raio de até mil quilômetros.
O escoamento por caminhão chegará a um volume de 800 metros cúbicos por dia (m³/dia) de GNL, o que equivale a aproximadamente 480 mil m³/dia de gás natural. A distribuição de GNL também será feita a partir de Suape para outros estados do Brasil, por meio de cabotagem, explicou a Golar.
Antes do anúncio, a Golar Power já estava à frente da construção de três terminais de regaseificação no Brasil, que somam capacidade de suprimento de quase 60 milhões m³/dia, e que serão destinados a abastecer termelétricas, indústrias e veículos a gás.
Além da Celse, em Sergipe, maior empreendimento de distribuição de GNL da América Latina, associado a uma termelétrica, a companhia também a usina térmica (UTE) Novo Tempo Barcarena, no Pará, que faz parte de um projeto integrado de importação de GNL, geração e comercialização de energia. Em Florianópolis, constrói o Terminal Gás Sul (TGS), na Baia Babitonga.
(Por Marta Nogueira)
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