Em meio a guerra contra vírus, Fed espia para fora da trincheira
Por Howard Schneider
WASHINGTON (Reuters) - O Federal Reserve tem duas missões principais designadas pelo Congresso: promover o emprego máximo e a estabilidade de preços.
O banco central dos Estados Unidos inicia nesta terça-feira dois dias de reunião de política monetária de dois sem nenhum controle sobre ambos e com pouca capacidade de julgar para onde está indo uma economia afetada pela epidemia de coronavírus. Afinal, os bancos centrais não podem suspender quarentenas.
E, no mundo de ponta-cabeça da economia pandêmica, as empresas podem ajudar mais a economia ao permanecerem fechadas e os trabalhadores ficam melhor sem trabalhar, colocando o banco central mais poderoso do mundo em um papel de apoio por tempo indefinido.
"Na verdade, não estou olhando para a economia por ... respostas", disse o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, sobre as condições que o Fed pode enfrentar ainda este ano em um webcast neste mês.
"Estou analisando a resposta da saúde pública e como administramos isso ... Enquanto o vírus continuar se espalhando, precisaremos continuar a separar" e manter a economia em algum estado de bloqueio.
O Fed, que respondeu à crise atual cortando a taxa de juros, retomando a compra de títulos e apoiando os mercados de crédito, divulgará uma declaração de política monetária na quarta-feira, às 15h (horário de Brasília).
O chairman do Fed, Jerome Powell, vai realizar uma videoconferência com jornalistas logo depois.
O comunicado pode começar a esclarecer por quanto tempo o Fed pretende deixar os juros próximos de zero -- o tipo de "orientação futura" guiada por objetivos que as pesquisas sugerem ser uma ferramenta eficaz.
Também pode oferecer um vislumbre de como o Comitê Federal de Mercado Aberto, que define a política monetária, sente que a economia evoluirá.
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