STF forma maioria, mas pedido de vista impede abertura de ação penal contra Arthur Lira
BRASÍLIA (Reuters) - A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para determinar a abertura de uma ação penal contra o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), por corrupção passiva no âmbito da Lava Jato, mas um pedido de vista do ministro Dias Toffoli impediu a conclusão dessa etapa do caso.
Aliado do presidente Jair Bolsonaro e uma das principais lideranças do centrão, Arthur Lira é um dos cotados para concorrer à presidência da Câmara dos Deputados no início do próximo ano.
O colegiado do STF apreciou nesta terça-feira um recurso da defesa de Arthur Lira contra decisão do ano passado que já havia decidido que o parlamentar deveria virar réu nesse caso sob a acusação de ter recebido 106 mil reais de propina.
Baseada em parte em delações premiadas, a acusação feita pela Procuradoria-Geral da República contra Lira dá conta de que ele recebeu em 2012, por meio de um assessor, dinheiro de propina repassada por Francisco Colombo, então presidente da Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), para que ele permanecesse no cargo.
Os ministros Marco Aurélio Mello, relator do inquérito, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso votaram nesta terça para rejeitar o recurso contra a decisão do ano passado apresentado pela defesa de Lira. Contudo, Dias Toffoli pediu vista e o desfecho do caso foi adiado, sem previsão para ser concluído.
(Reportagem de Ricardo Brito)
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