AerCap vai comprar unidade de leasing de aviões da GE por US$30 bilhões
Por Shreyasee Raj e Conor Humphries
(Reuters) - As duas maiores companhias de leasing de aviões do mundo estão combinando negócios para criar uma nova gigante do financiamento para a indústria de aviação, depois que a irlandesa AerCap finalizar acordo de mais de 30 bilhões de dólares para comprar a unidade de leasing da General Electric.
As duas empresas, que anunciaram o acordo nesta quarta-feira após dias de especulações em torno da aquisição da unidade de leasing da GE, Gecas, controlam juntas mais de 2.000 aeronaves, bem acima de rivais. A aliança criará a maior compradora de aviões do mundo e vai remodelar o setor.
O negócio também acontece em um momento em que a independência de uma série de empresas de leasing tem sido alvo de questionamentos diante da crise disparada pela pandemia, afirmam analistas do setor.
A aquisição pela AerCap é a mais recente medida do presidente-executivo da GE, Larry Culp, para reduzir a dívida e focar o conglomerado norte-americano nos negócios industriais de energia, componentes de aviação e medicina.
"Este negócio marca uma transformação real da GE para uma empresa industrial mais focada, simples e forte", disse Culp.
O presidente-executivo da AerCap, Aengus Kelly, afirmou que a empresa fez a aquisição da rival diante de um desconto "atraente" no valor contábil da companhia.
"Não se trata de escala ou ser maior apenas por ser", disse Kelly a analistas.
O negócio para a compra da Gecas inclui cerca de 24 bilhões de dólares em caixa e 1 bilhão de dólares pago em títulos ou dinheiro. Ele inclui emissão de 111 milhões de novas ações, o que dará à GE participação de 46% na companhia controlada pela AerCap.
O negócio avalia a Gecas em pouco mais de 31 bilhões de dólares com base no preço das ações da AerCap na terça-feira.
Em Nova York, as ações da GE chegaram a subir após o anúncio, mas às 12h41 (horário de Brasília) recuavam 5,7%, a 13,2 dólares. A AerCap tinha desvalorização de 5%, a 53,28 dólares.
A GE afirmou que planeja reduzir dívida em cerca de 30 bilhões de dólares por meio dos recursos a serem obtidos com a transação e em caixa. O negócio deve ser concluído no quarto trimestre deste ano.
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