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Clima frio pesa sobre vendas no varejo dos EUA em fevereiro

O clima frio atípico abalou o país em fevereiro, com tempestades de neve varrendo o Texas e outras partes da região Sul - Brendan McDermid/Reuters
O clima frio atípico abalou o país em fevereiro, com tempestades de neve varrendo o Texas e outras partes da região Sul Imagem: Brendan McDermid/Reuters

Lucia Mutikani

16/03/2021 09h46Atualizada em 16/03/2021 10h04

WASHINGTON (Reuters) - As vendas no varejo nos Estados Unidos caíram mais do que o esperado em fevereiro em meio ao clima frio no país, mas uma recuperação é provável depois de o governo distribuir outra rodada de dinheiro em alívio à pandemia para famílias de baixa e média renda.

As vendas varejistas recuaram 3,0% no mês passado em dado ajustado sazonalmente, informou o Departamento do Comércio nesta terça-feira.

O dado de janeiro foi revisado para mostrar uma recuperação de 7,6% em vez de 5,3% como informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projectavam queda de 0,5% em fevereiro.

O clima frio atípico abalou o país em fevereiro, com tempestades de neve varrendo o Texas e outras partes da região Sul. A queda nas vendas no mês passado também refletiu o fim do impulso dado pelos cheques de 600 dólares a famílias —eles faziam parte de um estímulo fiscal adicional de quase 900 bilhões de dólares aprovado no final de dezembro.

Excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos, as vendas no varejo recuaram 3,5% no mês passado depois de alta de 8,7% em janeiro. Esse chamado núcleo das vendas corresponde mais de perto ao componente dos gastos dos consumidores do Produto Interno Bruto.

Ainda assim, a queda do mês passado no núcleo das vendas deixou intacto a maior parte do ganho de janeiro, e o recuo foi provavelmente temporário.

Na semana passada o presidente Joe Biden sancionou seu pacote de resgate de 1,9 trilhão de dólares que vai enviar cheques adicionais de 1.400 dólares a famílias, bem como um auxílio-desemprego ampliado de 300 dólares financiado pelo governo até 6 de setembro