Omega Energia prevê construir usina de 240 MW para atender contrato com Bayer
SÃO PAULO (Reuters) - A Omega Energia, do mesmo grupo da empresa de renováveis Omega Geração, deverá construir até o final de 2023 projetos eólicos ou solares no Brasil com cerca de 240 megawatts em capacidade para atender contrato fechado com a alemã Bayer.
A informação, confirmada pela Omega à Reuters nesta quinta-feira, vem após a empresa ter anunciado recentemente acordo para fornecer energia limpa a unidades da Bayer no país por dez anos.
A operação ocorre em momento em que grupos do setor de energia têm visto grande apetite de corporações por contratos de geração 100% renovável, em meio a uma preocupação cada vez maior de empresas com sustentabilidade.
O negócio prevê entrega de energia solar e/ou eólica à Bayer a partir de empreendimentos que a Omega deverá entregar até 2023, com suprimento entre 2024 e 2033.
Questionada pela Reuters, a Omega disse que tem avaliado dois projetos que poderiam atender a demanda da Bayer-- "um solar e um eólico, de mesma capacidade", e deverá ter uma definição até setembro, incluindo sobre a localização.
"O parque terá aproximadamente 240 megawatts", disse a companhia em nota.
O projeto de geração será construído pela Omega Desenvolvimento, empresa coligada que tem acordo para posterior venda de seus ativos à Omega Geração a partir do início da operação comercial.
A Omega Energia disse que o contrato cobrirá o consumo da Bayer nas unidades da empresa em Uberlândia, Paracatu, Itaí, Campo Verde, Cachoeira Dourada, Petrolina, Paulínia e Belford Roxo.
A elétrica estimou que o negócio possibilitará evitar a emissão de 10 mil toneladas de CO2 durante o período do contrato.
Antes, a Bayer já havia assinado acordo com a Omega para fornecimento de energia limpa às suas unidades de Paulínia e Petrolina.
(Por Luciano Costa)
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