Wells Fargo tem lucro acima do esperado no 1º tri ajudado por redução de custos
Por Sohini Podder e Elizabeth Dilts Marshall
BENGALURU/NOVA YORK (Reuters) - O lucro do Wells Fargo caiu 21% no primeiro trimestre deste, mas superou as expectativas de analistas em Wall Street, segundo resultados divulgados nesta quinta-feira, à medida que um controle rígido sobre os custos amorteceu a queda nos empréstimos hipotecários.
O Wells Fargo registrou lucro de 3,67 bilhões de dólares, ou 0,88 dólar por ação, nos três meses encerrados em 31 de março, em comparação com 4,64 bilhões de dólares, ou 1,02 dólar por ação, um ano antes.
Os analistas, em média, esperavam que o banco reportasse um lucro de 0,80 dólar por ação, segundo dados da Refinitiv.
A média geral de empréstimos do banco cresceu 3% no trimestre, em grande parte ajudada por cartão de crédito e financiamento de veículos.
Os empréstimos hipotecários, no entanto, caíram 33% em relação ao ano anterior, diante de menores originações, já que o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, elevou as taxas de juros para domar a inflação crescente.
"Nossos indicadores internos continuam apontando para a força da posição financeira de nossos clientes, mas o Fed deixou claro que tomará as medidas necessárias para reduzir a inflação e isso certamente reduzirá o crescimento econômico", disse o presidente-executivo do banco, Charlie Scharf.
"Além disso, a guerra na Ucrânia traz um risco adicional do lado negativo", acrescentou ele.
O Wells Fargo depende fortemente da receita de negócios bancários corporativos e de consumo, pois não possui uma grande divisão de mercado de capitais em comparação com os rivais de Wall Street Goldman Sachs e Morgan Stanley.
A receita total caiu 5%, para 17,59 bilhões de dólares, em comparação com estimativas de 17,8 bilhões de dólares.
As despesas não decorrentes de juros caíram 1% com redução de pessoal e desinvestimentos, em linha com o plano de Scharf de recuperar o banco e economizar cerca de 10 bilhões de dólares anualmente no longo prazo.
A margem financeira líquida aumentou 5% durante o trimestre, ajudada por saldos de empréstimos mais elevados e uma redução na dívida de longo prazo, entre outros.
(Por Sohini Podder em Bengaluru e Elizabeth Dilts-Marshall em Nova York)
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