Morgan Stanley: crescimento global em 2022 será menor que metade do de 2021
O Morgan Stanley prevê que o crescimento econômico global deste ano será inferior à metade do de 2021, devido aos riscos do conflito Rússia-Ucrânia e ao surto de Covid-19 na China, mesmo com os bancos centrais apertando a política monetária para controlar a inflação recorde.
A instituição financeira espera que o crescimento global seja de 2,9%, em comparação com expansão de 6,2% em 2021 em base anual.
"A desaceleração é global, impulsionada pela combinação de um ímpeto fiscal em declínio, política monetária mais apertada, pressão contínua da Covid, atritos persistentes na cadeia de suprimentos e, mais recentemente, repercussões da invasão russa da Ucrânia", escreveram economistas do Morgan Stanley em um relatório com data de terça-feira.
Com uma resolução para a crise na Ucrânia parecendo improvável e os bancos centrais globais já tentando desacelerar a atividade para domar a inflação, os economistas do Morgan Stanley esperam que o crescimento econômico seja limitado.
O Morgan Stanley disse que o crescimento global mais lento será amplo. As únicas duas grandes economias onde a instituição não vê uma desaceleração substancial são Japão e Índia.
"Agora não vemos o PIB global retornando à tendência pré-Covid no horizonte de previsão", acrescentou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.