Lula pede que caminhos diplomáticos em guerra Rússia-Ucrânia não sejam fechados
(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu mais uma vez nesta quarta-feira que o Brasil condena a invasão da Ucrânia pela Rússia, ao mesmo tempo que pediu que os caminhos diplomáticos que possam levar a negociações de paz não sejam fechados.
Em discurso antes de almoço com o rei Felipe, da Espanha, onde está em visita oficial, Lula também disse que não existe sustentabilidade em um mundo em guerra e defendeu a necessidade de um cessar-fogo na Ucrânia.
"Não haverá sustentabilidade sem justiça social, tampouco haverá sustentabilidade em um mundo em guerra", disse Lula.
"O Brasil condena a invasão da Ucrânia pela Rússia, defendemos a carta da ONU e o direito internacional, mas queremos abrir caminhos para o diálogo e não obstruir as saídas que a diplomacia oferece. Sem o cessar-fogo não é possível avançar", acrescentou.
Mais cedo, em entrevista coletiva ao lado do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, Lula voltou a defender a criação de um grupo de países para mediar as negociações de paz entre Rússia e Ucrânia.
"Essa guerra no coração da Europa é uma tragédia para a humanidade. O mundo precisa de paz", disse o presidente antes do almoço com o rei espanhol.
(Por Eduardo Simões)
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