Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem; PIB do 1º tri é revisado para cima
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu inesperadamente na semana passada, apontando para uma força contínua do mercado de trabalho.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 26.000 na semana encerrada em 25 de junho, para 239.000 em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 265.000 reivindicações para a última semana.
Nas três semanas anteriores, os pedidos haviam rondado níveis elevados vistos pela última vez em outubro de 2021. As leituras sugeriram um aumento nas demissões, consistente com uma alta nos cortes de pessoal anunciados fora do setor de tecnologia, à medida que a economia começa a sentir o impacto da pesadas altas da taxa de juros pelo Federal Reserve.
Os pedidos, em relação ao tamanho do mercado de trabalho, estão bem abaixo do nível de 280.000 que alguns economistas dizem que sinalizaria uma desaceleração significativa no crescimento do emprego. A abertura de vagas de trabalho ficou em uma média de 314.000 por mês este ano.
O crescimento do emprego está sendo impulsionado pelo setor de serviços, incluindo a categoria de lazer e hotelaria, que ainda está se recuperando depois que as empresas tiveram dificuldades para encontrar trabalhadores nos últimos dois anos. Indústrias como saúde e educação também experimentaram aposentadorias aceleradas durante a pandemia de Covid-19.
A força do mercado de trabalho ajudou a sustentar a economia no primeiro trimestre por meio de uma aceleração nos gastos do consumidor, oro que compensou o peso de uma forte desaceleração no ritmo de investimento em estoques pelas empresas.
O Produto Interno Bruto cresceu a uma taxa anualizada de 2,0% no primeiro trimestre, informou o Departamento do Comércio nesta quinta-feira, em sua terceira estimativa do PIB do período. Isso foi revisado em relação ao ritmo de 1,3% relatado no mês passado.
A economia cresceu a um ritmo de 2,6% no quarto trimestre. Os economistas esperavam que a taxa de crescimento do PIB no primeiro trimestre fosse elevada ligeiramente para um ritmo de 1,4%.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
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