Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA permanecem inalterados; demissões diminuem em abril
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego manteve-se estável em níveis mais baixos na semana passada, já que o mercado de trabalho continua bastante apertado.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego na semana encerrada em 27 de abril ficaram inalterados em 208.000, em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam 212.000 pedidos na última semana. As solicitações têm oscilado em uma faixa de 194.000 a 225.000 este ano.
Embora a demanda por mão de obra esteja diminuindo, as demissões permanecem muito baixas, uma vez que as empresas mantêm seus funcionários após as dificuldades de encontrar mão de obra durante e após a pandemia da Covid-19.
Na quarta-feira, o Federal Reserve manteve a taxa de juros de referência na faixa atual de 5,25% a 5,50%, onde está desde julho.
Desde março de 2022, o Fed aumentou sua taxa de juros em 525 pontos-base. Os custos trabalhistas e a inflação aumentaram no primeiro trimestre.
O chair do Fed, Jerome Powell, disse a repórteres na quarta-feira que o progresso na redução da inflação havia estagnado. Powell descreveu o mercado de trabalho como "relativamente apertado", mas também observou que "as condições de oferta e demanda ficaram mais equilibradas".
Um relatório separado da empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas mostrou nesta quinta-feira que os empregadores sediados nos EUA anunciaram 64.789 cortes de pessoal em abril, uma queda de 28% em relação a março.
As demissões planejadas foram 3,3% menores em comparação com um ano atrás. Até agora neste ano as empresas anunciaram 322.043 cortes de empregos, uma queda de 4,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
(Reportagem de Lucia Mutikani)
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