Sindicato diz que trabalhadores da Boeing rejeitam nova oferta e greve continua
Por Allison Lampert e David Shepardson
(Reuters) - O sindicato que representa milhares de trabalhadores em greve da Boeing disse que um levantamento mostrou que os membros são amplamente contrários à nova proposta salarial da fabricante de aviões.
Mais de 32.000 trabalhadores da Boeing nos Estados Unidos entraram em greve em 13 de setembro na primeira paralisação desde 2008. A greve interrompeu a produção de aviões, incluindo o 737 MAX, o mais vendido da empresa.
A Boeing apresentou na segunda-feira uma oferta melhorada de reajuste salarial de 30%, com retorno de um bônus de desempenho, mas o sindicato disse que uma pesquisa com seus membros mostrou que a oferta foi considerada insuficiente pelos trabalhadores.
"Os resultados da pesquisa foram esmagadoramente claros, quase tão altos quanto a primeira oferta (95%): os membros não estão interessados na nova oferta da empresa", disse a Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais.
O sindicato cobra reajuste salarial de 40% e retorno de um fundo de pensão que foi retirado do contrato há uma década.
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