Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA têm queda inesperada
WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu de forma inesperada na semana passada, apontando para baixas demissões no final de 2024, o que é consistente com um mercado de trabalho saudável.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 9.000, para 211.000 com ajuste sazonal, na semana encerrada em 28 de dezembro, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 222.000 pedidos para a última semana.
Os pedidos tendem a ser voláteis no final do ano. No entanto, em meio à volatilidade, eles têm permanecido consistentes com um mercado de trabalho que está desacelerando de forma constante em um ritmo que não sinaliza uma deterioração das condições econômicas.
No mês passado, o Federal Reserve realizou o terceiro corte consecutivo na taxa de juros. Entretanto, o banco central projetou apenas duas reduções nos custos dos empréstimos em 2025, em comparação com as quatro previstas em setembro, reconhecendo o mercado de trabalho e a resiliência econômica.
O mercado de trabalho está sendo sustentado por níveis muito baixos de demissões, mas os empregadores estão hesitantes em adicionar mais trabalhadores após uma onda de contratações em meio à recuperação da pandemia da Covid-19.
Como resultado, alguns trabalhadores que perderam seus empregos estão passando por longos períodos de desemprego, com a duração média do desemprego se aproximando de uma máxima de três anos em novembro.
(Por Lucia Mutikani)
Deixe seu comentário
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.