Declarações da Aneel impulsionam Cesp e derrubam ações da Cteep
As ações preferenciais da Cteep apronfundaram as perdas na tarde de hoje, após as declarações do diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, de que a companhia pode voltar atrás e optar por prorrogar suas concessões.
Os papéis, que abriram o dia em baixa de cerca de 1%, fecharam em queda de 6,75%, a R$ 29,70, na terceira maior baixa do Ibovespa --perdendo apenas para as ações da Eletrobras, que despencaram 20% hoje.
Segundo analistas ouvidos pelo "Valor", os preços não embutiam a possibilidade de que a Cteep voltasse atrás na decisão.
"Ainda acredito que a empresa não vai prorrogar as concessões, porque não tem sentido econômico. Mas o discurso da Aneel foi mais incisivo e os investidores passam a ponderar melhor essa possibilidade", afirmou o analista de um banco de investimentos, que preferiu não ser identificado.
Segundo ele, em meio às incertezas que agitam o mercado de energia elétrica desde o anúncio da Medida Provisória (MP) 579, qualquer "brisa" tem forte impacto sobre as cotações das empresas do setor.
Uma particularidade do discurso de Hubner, afirmou a fonte, é que o banco não citou a Cesp como uma das empresas que pode aceitar a prorrogação, como vinha fazendo em suas últimas declarações. Esse fato foi suficiente para impulsionar as ações da empresa. Os papéis PNB da Cesp, que abriram o dia próximos à estabilidade, fechou com a segunda maior alta do Ibovespa. A ação avançou 3,35%, para R$ 16,35.
Na inauguração de um projeto de energia inteligente da distribuidora Ampla, Hubner afirmou na manhã de hoje que ainda acredita na possibilidade de a Cteep renovar as concessões nos moldes propostos pelo governo federal. Segundo ele, os executivos da companhia manifestaram o interesse da controladora, a colombiana ISA, em permanecer no Brasil.
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