Presidente da Câmara convoca votação da MP dos Portos para segunda
O presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), convocou sessão na próxima segunda-feira para votação da Medida Provisória (MP) dos Portos. Em geral, não há votações às segunda-feiras.
Após a suspensão da sessão de ontem - quando o líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), fez acusações sobre interesses econômicos escusos de parlamentares para alterar o texto da MP -, Alves afirmou que a Casa tem que cumprir com seus deveres e colocar a proposta em discussão antes que ela perca a validade, na próxima quinta-feira.
"A Câmara não vai se omitir dos seus deveres e vai votar a MP dos Portos", declarou. Alves afirmou que precisa ser incitado para abertura de processo no Conselho de Ética contra o líder do PR para investigar as declarações dadas durante a votação. As manifestações de Garotinho provocaram a irritação de parlamentares e o clima tenso na sessão fez com que o presidente encerrasse os trabalhos.
"Quando chegar [pedido de investigação no Conselho de Ética], vamos avaliar. Agora, a minha preocupação é que a Câmara possa votar a MP dos Portos e a questão do mérito, o plenário discutirá", apontou.
Alves disse que não houve clima para votação ontem diante do tumulto que aconteceu, mas afirmou que a Casa deverá ter ambiente para a votação na semana que vem.
De seu lado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a aprovação da MP dos Portos dependerá de acordo entre os líderes partidários.
Depois da cobrança da presidente Dilma Rousseff pela aprovação da medida provisória, que enfrenta forte resistência no Congresso, Renan explicou que a tramitação de MPs no Senado requer cerca de dez dias e que para reduzir esse prazo seriam necessárias "excepcionalizações".
"Vamos fazer o que for possível para atender [ao pedido da presidente Dilma]. Se aprovada pela Câmara, vamos tentar um acordo com os líderes para aprovar também no Senado", explicou.
Após a suspensão da sessão de ontem - quando o líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), fez acusações sobre interesses econômicos escusos de parlamentares para alterar o texto da MP -, Alves afirmou que a Casa tem que cumprir com seus deveres e colocar a proposta em discussão antes que ela perca a validade, na próxima quinta-feira.
"A Câmara não vai se omitir dos seus deveres e vai votar a MP dos Portos", declarou. Alves afirmou que precisa ser incitado para abertura de processo no Conselho de Ética contra o líder do PR para investigar as declarações dadas durante a votação. As manifestações de Garotinho provocaram a irritação de parlamentares e o clima tenso na sessão fez com que o presidente encerrasse os trabalhos.
"Quando chegar [pedido de investigação no Conselho de Ética], vamos avaliar. Agora, a minha preocupação é que a Câmara possa votar a MP dos Portos e a questão do mérito, o plenário discutirá", apontou.
Alves disse que não houve clima para votação ontem diante do tumulto que aconteceu, mas afirmou que a Casa deverá ter ambiente para a votação na semana que vem.
De seu lado, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a aprovação da MP dos Portos dependerá de acordo entre os líderes partidários.
Depois da cobrança da presidente Dilma Rousseff pela aprovação da medida provisória, que enfrenta forte resistência no Congresso, Renan explicou que a tramitação de MPs no Senado requer cerca de dez dias e que para reduzir esse prazo seriam necessárias "excepcionalizações".
"Vamos fazer o que for possível para atender [ao pedido da presidente Dilma]. Se aprovada pela Câmara, vamos tentar um acordo com os líderes para aprovar também no Senado", explicou.
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