IPCA
0,83 Abr.2024
Topo

Vendas no varejo têm pior resultado desde 2008, aponta IBGE

11/09/2014 09h32

O volume de vendas no varejo caiu 1,1% entre junho e julho, já descontados os efeitos sazonais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua Pesquisa Mensal do Comércio (PMC). Em junho, houve recuo de 0,7% ante maio.

Além de ser a segunda queda consecutiva, o resultado é o pior desde outubro de 2008, quando a variação também foi negativa em 1,1%.

A média estimada pelo Valor Data, apurada junto a 18 instituições financeiras e consultorias, era de alta de 0,7%. O intervalo das projeções ia de queda de 0,1% a aumento de 1,3%.

Na comparação com julho de 2013, as vendas varejistas cederam 0,9%. No acumulado do ano até julho, houve expansão de 3,5%, ao passo que, em 12 meses até julho, o crescimento foi de 4,3%.

A receita nominal do varejo, por sua vez, diminuiu 0,7% em julho, depois da queda de 0,1% em junho frente a maio, já descontados os efeitos sazonais - dado revisado de queda de 0,2%. Foi o segundo mês consecutivo com taxa negativa, após 24 meses apresentando crescimento.

Na comparação com julho de 2013, a receita nominal do varejo subiu 5,9%. No acumulado do ano até julho, o aumento correspondeu a 9,8%; nos 12 meses até junho, a receita teve alta de 10,8%.

No varejo ampliado, que inclui veículos e motos, partes e peças, e materiais de construção, o volume de vendas subiu 0,8% em julho, após queda de 3,4% em junho. Ante o sétimo mês de 2013, o volume de vendas caiu 4,9%. No ano até julho, o recuo foi de 0,6%. Nos 12 meses até julho, houve incremento de 1,1%.

A receita nominal do varejo ampliado subiu 1,9% em julho, após queda de 3,2% em junho. Em relação a julho de 2013, a receita encolheu 1,1%. No acumulado do ano, cresceu 5% e, em 12 meses, subiu 6,7%.

Conforme o levantamento do IBGE, entre junho e julho, seis das dez atividades registraram variações positivas em termos de volume de vendas, como Veículos e motos, partes e peças (4,3%), Material de construção (3,8%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%).

Em contrapartida, houve queda em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e em Móveis e eletrodomésticos, de 1,3 e 4,1%, respectivamente.