Dólar acompanha movimento no exterior e cai a R$ 3,59
O dólar encerrou a sexta-feira em forte queda frente ao real acompanhando o movimento no exterior, sustentado pela menor aversão a ativos de risco. Notícias políticas desfavoráveis ao governo ajudaram a reforçar as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff e contribuíram para intensificar a queda da moeda americana no mercado local, que voltou para o patamar abaixo de R$ 3,60.
O dólar comercial caiu 2,55% encerrando a R$ 3,5978, menor patamar desde 1º de abril. Com isso, a moeda americana encerra a semana em alta de 1,02% e zerou a valorização no mês. No ano, o dólar cai 9,06%.
O mercado de câmbio local acompanhou o movimento de enfraquecimento do dólar frente às principais divisas emergentes no exterior, sustentado pela recuperação dos preços no petróleo diante de expectativa de um corte da produção.
A moeda americana caía 0,61% em relação ao dólar australiano, 1,88% diante do rand sul-africano e 0,57% frente ao peso mexicano.
No mercado local, as notícias políticas recentes, mais desfavoráveis ao governo, ajudaram a reforçar as apostas em uma mudança de governo, favorecendo o real.
Em mais um revés ao governo, o procurador-geral da União, Rodrigo Janot, mudou de ideia e enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação na qual pede a anulação da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Para Janot, há desvio de finalidade na indicação de Lula como ministro e o ex-presidente busca escapar das investigações lideradas pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava-Jato.
Ontem, a divulgação do conteúdo da delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo voltou a complicar a situação do governo, uma vez que reforça a atenção sobre a campanha da presidente em 2014. Azevedo disse que parte das doações eleitorais oficiais feitas à chapa Dilma Rousseff/Michel Temer em 2014 foi uma contrapartida na forma de propina por contratos obtidos com estatais, o que poderia dar força a um processo de impugnação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levando à convocação de novas eleições.
Nesse ambiente, o Banco Central segue aproveitando a queda do dólar para desmontar o estoque em derivativos cambiais e vendeu hoje mais 3 mil contratos de swap reverso, que equivale a uma compra futura de dólar, do total de 11.500 papéis ofertados.
O BC ainda renovou mais 5.500 contratos de swap cambial tradicional que venceria em maio.
Se mantiver o mesmo ritmo, o BC deverá renovar apenas 50,31% do lote de US$ 10,385 bilhões nesses contratos que vence mês que vem.
O dólar comercial caiu 2,55% encerrando a R$ 3,5978, menor patamar desde 1º de abril. Com isso, a moeda americana encerra a semana em alta de 1,02% e zerou a valorização no mês. No ano, o dólar cai 9,06%.
O mercado de câmbio local acompanhou o movimento de enfraquecimento do dólar frente às principais divisas emergentes no exterior, sustentado pela recuperação dos preços no petróleo diante de expectativa de um corte da produção.
A moeda americana caía 0,61% em relação ao dólar australiano, 1,88% diante do rand sul-africano e 0,57% frente ao peso mexicano.
No mercado local, as notícias políticas recentes, mais desfavoráveis ao governo, ajudaram a reforçar as apostas em uma mudança de governo, favorecendo o real.
Em mais um revés ao governo, o procurador-geral da União, Rodrigo Janot, mudou de ideia e enviou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) manifestação na qual pede a anulação da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil. Para Janot, há desvio de finalidade na indicação de Lula como ministro e o ex-presidente busca escapar das investigações lideradas pelo juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava-Jato.
Ontem, a divulgação do conteúdo da delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo voltou a complicar a situação do governo, uma vez que reforça a atenção sobre a campanha da presidente em 2014. Azevedo disse que parte das doações eleitorais oficiais feitas à chapa Dilma Rousseff/Michel Temer em 2014 foi uma contrapartida na forma de propina por contratos obtidos com estatais, o que poderia dar força a um processo de impugnação da chapa pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levando à convocação de novas eleições.
Nesse ambiente, o Banco Central segue aproveitando a queda do dólar para desmontar o estoque em derivativos cambiais e vendeu hoje mais 3 mil contratos de swap reverso, que equivale a uma compra futura de dólar, do total de 11.500 papéis ofertados.
O BC ainda renovou mais 5.500 contratos de swap cambial tradicional que venceria em maio.
Se mantiver o mesmo ritmo, o BC deverá renovar apenas 50,31% do lote de US$ 10,385 bilhões nesses contratos que vence mês que vem.
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