Dólar cai para R$ 3,47 apesar da pesada atuação do BC
A pesada atuação do Banco Central no mercado de câmbio não conseguiu, mais uma vez, segurar a queda da moeda americana, que fechou em baixa frente ao real pelo quarto pregão consecutivo. Investidores ajustam as posições e reduzem a posição em dólar na medida em que o cenário de impeachment da presidente Dilma Rousseff ganha força.
O dólar comercial caiu 0,40%, encerrando a R$ 3,4757. Já o contrato futuro para maio recuou 0,14% para R$ 3,507.
O BC voltou a atuar de forma agressiva no mercado, vendendo 105 mil contratos de swap cambial reverso, que equivale a uma compra futura de dólar de US$ 5,250 bilhões, de um total de 180 papéis ofertados por meio da realização de cinco leilões.
O BC iniciou o primeiro leilão ofertando 80 mil contratos de swap reverso, o dobro do ofertado no primeiro leilão realizado ontem.
Ontem, o BC vendeu 160 mil contratos, que somaram US$ 8 bilhões.
A autoridade monetária tem aproveitado a menor demanda por hedge cambial para acelerar o desmonte do estoque em contratos de swap cambial tradicional e reduzir a volatilidade no mercado de câmbio.
Ontem, o desmonte de posições compradas em dólar na BM&F foi liderado por empresas não financeiras, que venderam o equivalente a US$ 2,61 bilhões, o que foi determinante para que o dólar fechasse em baixa mesmo depois da intervenção recorde do Banco Central.
O que tem levado os investidores a reduzirem a posição em dólar é a perspectiva de mudança de governo e de política econômica para um viés de maior austeridade fiscal, em meio a um ambiente externo mais favorável à aplicação em ativos de risco.
O mercado segue se ajustando à crescente expectativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A chance cresceu depois de ontem o PP, partido com terceira maior bancada na Câmara, ter rompido com o governo. O PRB também votará a favor do impeachment, e a maioria do PTN já se diz favorável à saída da presidente. Essa debandada endossa a leitura de que o governo está perdendo apoio de partidos menores, com os quais conta para barrar o processo de impeachment, cuja votação no plenário da Câmara está prevista para 17 de abril.
O dólar comercial caiu 0,40%, encerrando a R$ 3,4757. Já o contrato futuro para maio recuou 0,14% para R$ 3,507.
O BC voltou a atuar de forma agressiva no mercado, vendendo 105 mil contratos de swap cambial reverso, que equivale a uma compra futura de dólar de US$ 5,250 bilhões, de um total de 180 papéis ofertados por meio da realização de cinco leilões.
O BC iniciou o primeiro leilão ofertando 80 mil contratos de swap reverso, o dobro do ofertado no primeiro leilão realizado ontem.
Ontem, o BC vendeu 160 mil contratos, que somaram US$ 8 bilhões.
A autoridade monetária tem aproveitado a menor demanda por hedge cambial para acelerar o desmonte do estoque em contratos de swap cambial tradicional e reduzir a volatilidade no mercado de câmbio.
Ontem, o desmonte de posições compradas em dólar na BM&F foi liderado por empresas não financeiras, que venderam o equivalente a US$ 2,61 bilhões, o que foi determinante para que o dólar fechasse em baixa mesmo depois da intervenção recorde do Banco Central.
O que tem levado os investidores a reduzirem a posição em dólar é a perspectiva de mudança de governo e de política econômica para um viés de maior austeridade fiscal, em meio a um ambiente externo mais favorável à aplicação em ativos de risco.
O mercado segue se ajustando à crescente expectativa de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A chance cresceu depois de ontem o PP, partido com terceira maior bancada na Câmara, ter rompido com o governo. O PRB também votará a favor do impeachment, e a maioria do PTN já se diz favorável à saída da presidente. Essa debandada endossa a leitura de que o governo está perdendo apoio de partidos menores, com os quais conta para barrar o processo de impeachment, cuja votação no plenário da Câmara está prevista para 17 de abril.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.