Retração na demanda doméstica puxa queda do PIB em fevereiro, diz FGV
A atividade econômica brasileira diminuiu 1,79% em fevereiro, na comparação com janeiro, feitos os ajustes sazonais, de acordo com o Monitor do PIB, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Em janeiro, o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 0,49%. O resultado negativo de fevereiro foi influenciado pela forte queda no consumo das famílias e nos investimentos.
Comparado a fevereiro do ano passado, o PIB caiu 3,7%, valor esse menos negativo do que a taxa mensal de janeiro (-6,2%). Em 12 meses até fevereiro, o PIB recuou 4,1%, mesma taxa dos 12 meses até janeiro. Já o trimestre móvel (dezembro a fevereiro) recuou 1,1% ante o trimestre anterior (setembro a novembro), quinta taxa negativa consecutiva.
Do lado da oferta, houve recuo de 1,78% no PIB da agropecuária em fevereiro ante janeiro, primeiro resultado mensal negativo desde julho do ano passado. Na mesma comparação, o agregado da indústria apresentou o segundo mês positivo ao subir 0,79%, influenciado principalmente pela indústria da construção, que teve aumento de 7,68%, e pela extrativa mineral, com alta de 1,92%. A indústria de transformação, por sua vez, teve queda de 1,11%.
O PIB do agregado de serviços subiu 0,75% no período, puxado pela rubrica outros serviços (+3,19%) e por serviços imobiliários (+1,08). Serviços de informação, por sua vez, caíram 1,96% e intermediação financeira recuou 0,11%.
No lado da demanda, o consumo das famílias recuou 2,08% em fevereiro ante janeiro, enquanto o do governo caiu menos, 0,11%. A formação bruta de capital fixo, medida de investimento, teve forte queda de 3,46%.
No setor externo o saldo foi positivo. As exportações cresceram 4,21% e as importações caíram 1,20% no mês.
Na comparação com fevereiro do ano passado, das 12 atividades que compõem o PIB do país, apenas a eletricidade (+3,7%), intermediação financeira (+0,5%) e serviços imobiliários (+0,4%) não apresentam taxas mensais negativas.
Os piores resultados foram da indústria de transformação (-10,1%), comércio (-8,6%) e serviços de informação (-6,8%). Em termos da demanda, o pior resultado é o da Formação Bruta de Capital Fixo (-18,5%). O consumo das famílias caiu 4% ante fevereiro do ano passado e o do governo aumentou 0,4%.
As exportações cresceram 28,4% e as importações caíram 16,8%.
Comparado a fevereiro do ano passado, o PIB caiu 3,7%, valor esse menos negativo do que a taxa mensal de janeiro (-6,2%). Em 12 meses até fevereiro, o PIB recuou 4,1%, mesma taxa dos 12 meses até janeiro. Já o trimestre móvel (dezembro a fevereiro) recuou 1,1% ante o trimestre anterior (setembro a novembro), quinta taxa negativa consecutiva.
Do lado da oferta, houve recuo de 1,78% no PIB da agropecuária em fevereiro ante janeiro, primeiro resultado mensal negativo desde julho do ano passado. Na mesma comparação, o agregado da indústria apresentou o segundo mês positivo ao subir 0,79%, influenciado principalmente pela indústria da construção, que teve aumento de 7,68%, e pela extrativa mineral, com alta de 1,92%. A indústria de transformação, por sua vez, teve queda de 1,11%.
O PIB do agregado de serviços subiu 0,75% no período, puxado pela rubrica outros serviços (+3,19%) e por serviços imobiliários (+1,08). Serviços de informação, por sua vez, caíram 1,96% e intermediação financeira recuou 0,11%.
No lado da demanda, o consumo das famílias recuou 2,08% em fevereiro ante janeiro, enquanto o do governo caiu menos, 0,11%. A formação bruta de capital fixo, medida de investimento, teve forte queda de 3,46%.
No setor externo o saldo foi positivo. As exportações cresceram 4,21% e as importações caíram 1,20% no mês.
Na comparação com fevereiro do ano passado, das 12 atividades que compõem o PIB do país, apenas a eletricidade (+3,7%), intermediação financeira (+0,5%) e serviços imobiliários (+0,4%) não apresentam taxas mensais negativas.
Os piores resultados foram da indústria de transformação (-10,1%), comércio (-8,6%) e serviços de informação (-6,8%). Em termos da demanda, o pior resultado é o da Formação Bruta de Capital Fixo (-18,5%). O consumo das famílias caiu 4% ante fevereiro do ano passado e o do governo aumentou 0,4%.
As exportações cresceram 28,4% e as importações caíram 16,8%.
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