Ajustes e cenário externo fazem Bolsa cair; juros e dólar sobem
O dólar e os juros futuros sobem nesta sexta-feira e o Ibovespa cai, numa sessão espremida entre o feriado de Tiradentes e o fim de semana. Os mercados locais se ajustam ao comportamento negativo de ativos de risco na véspera, que se estende a este pregão.
Além disso, a ausência de novas notícias que indiquem maior proximidade de aprovação de reformas estruturais no Brasil também impulsiona a compra de dólar e as apostas em taxa de juros.
O câmbio é influenciado ainda por nova operação do Banco Central, que enxugou US$ 1 bilhão do mercado futuro de dólar nesta manhã. A retirada desse montante hoje tem mais peso devido ao menor volume de negócios.
Às 13h30, o dólar comercial subia 1,35%, a R$ 3,5788, após máxima de R$ 3,5995. O real tem o terceiro pior desempenho hoje entre uma lista de 32 divisas, atrás apenas do iene e do zloty polonês. O dólar para maio avançava 1,34%, a R$ 3,5865.
Juros
No mercado de juros futuros, as taxas sobem na BM&F, em um dia mais fraco em volume de negócios. A menos de uma semana da decisão do Copom, investidores evitam grandes mudanças e preferem pausar as quedas recentes.
A sustentação das taxas mais curtas em patamares mais elevados é dada também pelo IBC-Br de fevereiro, que veio melhor que o esperado. O índice caiu 0,29% em fevereiro ante janeiro com ajuste sazonal, ante expectativa de queda de 0,59%.
O DI janeiro de 2021, mais associado à percepção de risco de longo prazo, avançava a 12,910% ao ano, ante 12,880% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 ia a 12,790%, contra 12,760% no último ajuste.
O DI janeiro de 2017 mostrava 13,515%, frente a 13,495% no ajuste anterior, embutindo 0,63 ponto percentual de corte da Selic até o fim de dezembro.
O DI junho de 2016 embutia 18% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic na reunião do Copom da próxima semana.
Bolsa
No mercado de ações, a queda forte dos papéis da Vale ontem e das mineradoras na Europa hoje fazem com que a empresa lidere as baixas do Ibovespa. O índice só não cai mais porque Petrobras sobe, embalada pela alta do petróleo.
O índice caía 1,35%, para 52.904 pontos. As bolsas da Europa e dos Estados Unidos também operam em baixa.
As maiores quedas são de Vale ON (-9%), Bradespar (-6,59%) e Vale PNA (-6,4%). As ações das mineradoras e do setor automobilístico são destaque negativo na Europa. A bolsa chinesa de commodities Dalian Exchange anunciou aumento de taxas de negociação, o que pesa no setor de mineração e foi o principal responsável pela queda do ADR da Vale ontem, diz o Credit Suisse em nota. Além disso, o minério de ferro em Qingdao caiu 5,9% e fechou em US$ 66,33 a tonelada.
Petrobras segue a alta do petróleo e segura um pouco o índice, diz Ari Santos, gerente de mesa Bovespa da H.Commcor. Petrobras ON sobe 5,3% e Petrobras PN ganha 3,1%. O petróleo nos EUA subia 1,7% há pouco.
TIM lidera os ganhos do Ibovespa, com alta de 8,9%. Relatório do J.P. Morgan indicou que as ações da operadora de telefonia poderiam ser afetadas no pregão de hoje com os rumores sobre o interesse da Vivendi, maior acionista da Telecom Italia, em vender a TIM Brasil.
Além disso, a ausência de novas notícias que indiquem maior proximidade de aprovação de reformas estruturais no Brasil também impulsiona a compra de dólar e as apostas em taxa de juros.
O câmbio é influenciado ainda por nova operação do Banco Central, que enxugou US$ 1 bilhão do mercado futuro de dólar nesta manhã. A retirada desse montante hoje tem mais peso devido ao menor volume de negócios.
Às 13h30, o dólar comercial subia 1,35%, a R$ 3,5788, após máxima de R$ 3,5995. O real tem o terceiro pior desempenho hoje entre uma lista de 32 divisas, atrás apenas do iene e do zloty polonês. O dólar para maio avançava 1,34%, a R$ 3,5865.
Juros
No mercado de juros futuros, as taxas sobem na BM&F, em um dia mais fraco em volume de negócios. A menos de uma semana da decisão do Copom, investidores evitam grandes mudanças e preferem pausar as quedas recentes.
A sustentação das taxas mais curtas em patamares mais elevados é dada também pelo IBC-Br de fevereiro, que veio melhor que o esperado. O índice caiu 0,29% em fevereiro ante janeiro com ajuste sazonal, ante expectativa de queda de 0,59%.
O DI janeiro de 2021, mais associado à percepção de risco de longo prazo, avançava a 12,910% ao ano, ante 12,880% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 ia a 12,790%, contra 12,760% no último ajuste.
O DI janeiro de 2017 mostrava 13,515%, frente a 13,495% no ajuste anterior, embutindo 0,63 ponto percentual de corte da Selic até o fim de dezembro.
O DI junho de 2016 embutia 18% de probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual da Selic na reunião do Copom da próxima semana.
Bolsa
No mercado de ações, a queda forte dos papéis da Vale ontem e das mineradoras na Europa hoje fazem com que a empresa lidere as baixas do Ibovespa. O índice só não cai mais porque Petrobras sobe, embalada pela alta do petróleo.
O índice caía 1,35%, para 52.904 pontos. As bolsas da Europa e dos Estados Unidos também operam em baixa.
As maiores quedas são de Vale ON (-9%), Bradespar (-6,59%) e Vale PNA (-6,4%). As ações das mineradoras e do setor automobilístico são destaque negativo na Europa. A bolsa chinesa de commodities Dalian Exchange anunciou aumento de taxas de negociação, o que pesa no setor de mineração e foi o principal responsável pela queda do ADR da Vale ontem, diz o Credit Suisse em nota. Além disso, o minério de ferro em Qingdao caiu 5,9% e fechou em US$ 66,33 a tonelada.
Petrobras segue a alta do petróleo e segura um pouco o índice, diz Ari Santos, gerente de mesa Bovespa da H.Commcor. Petrobras ON sobe 5,3% e Petrobras PN ganha 3,1%. O petróleo nos EUA subia 1,7% há pouco.
TIM lidera os ganhos do Ibovespa, com alta de 8,9%. Relatório do J.P. Morgan indicou que as ações da operadora de telefonia poderiam ser afetadas no pregão de hoje com os rumores sobre o interesse da Vivendi, maior acionista da Telecom Italia, em vender a TIM Brasil.
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