Confiança sobe em abril e indústria vê "luz no fim do túnel, nota FGV
Puxado pela melhora das expectativas, o Índice de Confiança da Indústria aumentou pelo segundo mês consecutivo em abril, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador avançou 2,4 pontos, para 77,5 pontos, na comparação com março. É o maior nível desde abril de 2015. Na comparação com igual mês do ano passado, houve queda de 0,4% no indicador, um recuo bem menos intenso que nos meses anteriores.
A alta da confiança ocorreu em 12 dos 19 principais segmentos da indústria, segundo a FGV.
Em abril, o Índice de Expectativas (IE) aumentou 3,6 pontos, para 75,6 pontos ante março, mas ainda caiu 1,7 ponto ante abril de 2015. O Índice da Situação Atual também aumentou, 1,2 ponto, para 79,8 pontos. Houve alta de 0,6% ante o mesmo período em 2015.
"Embora ainda insuficiente para se identificar um efetivo ponto de virada da confiança industrial, os números de abril trazem aspectos novos e favoráveis às perspectivas do setor. O Nível de Utilização da Capacidade, por exemplo, sobe de forma consistente pela primeira vez desde 2013, e as expectativas para a situação dos negócios nos seis meses seguintes são as menos pessimistas desde fevereiro de 2015. Ainda há muita ociosidade, incerteza e pessimismo, mas o setor parece, enfim, avistar uma luz no fim do túnel", afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV-Ibre.
A maior contribuição para a melhora das expectativas em abril foi do indicador que mede as perspectivas para a produção física nos três meses seguintes, que avançou 6,1 pontos, para 78,6 pontos. Em março, o indicador havia registrado o menor nível da série histórica. Também em alta, o indicador de tendência dos negócios para os seis meses seguintes avançou 4,8 pontos, para 77,3 pontos, o maior desde fevereiro de 2015 (83,4 pontos).
Já a combinação de melhores avaliações sobre a situação dos negócios e redução do nível de estoques determinou a alta do Índice de Situação Atual no mês. O indicador de situação atual dos negócios avançou 1,8 ponto, para 75,4 pontos, patamar semelhante ao do início do ano - 75,5 pontos em janeiro. A proporção de empresas com estoques excessivos diminuiu de 17,0% para 15,1% entre março e abril, o menor desde março de 2015 (14,7%), enquanto a parcela de empresas com estoques insuficientes diminuiu, em menor proporção, de 6,2% para 5,5%.
Enquanto isso, a indústria ficou menos ociosa em abril. Após atingir e permanecer em patamar mínimo histórico nos últimos meses, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,6 ponto percentual entre março e abril, alcançando 74,3%.
A Sondagem da Indústria de Transformação de abril colheu informações de 1.114 empresas entre os dias 4 e 26 deste mês.
A alta da confiança ocorreu em 12 dos 19 principais segmentos da indústria, segundo a FGV.
Em abril, o Índice de Expectativas (IE) aumentou 3,6 pontos, para 75,6 pontos ante março, mas ainda caiu 1,7 ponto ante abril de 2015. O Índice da Situação Atual também aumentou, 1,2 ponto, para 79,8 pontos. Houve alta de 0,6% ante o mesmo período em 2015.
"Embora ainda insuficiente para se identificar um efetivo ponto de virada da confiança industrial, os números de abril trazem aspectos novos e favoráveis às perspectivas do setor. O Nível de Utilização da Capacidade, por exemplo, sobe de forma consistente pela primeira vez desde 2013, e as expectativas para a situação dos negócios nos seis meses seguintes são as menos pessimistas desde fevereiro de 2015. Ainda há muita ociosidade, incerteza e pessimismo, mas o setor parece, enfim, avistar uma luz no fim do túnel", afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV-Ibre.
A maior contribuição para a melhora das expectativas em abril foi do indicador que mede as perspectivas para a produção física nos três meses seguintes, que avançou 6,1 pontos, para 78,6 pontos. Em março, o indicador havia registrado o menor nível da série histórica. Também em alta, o indicador de tendência dos negócios para os seis meses seguintes avançou 4,8 pontos, para 77,3 pontos, o maior desde fevereiro de 2015 (83,4 pontos).
Já a combinação de melhores avaliações sobre a situação dos negócios e redução do nível de estoques determinou a alta do Índice de Situação Atual no mês. O indicador de situação atual dos negócios avançou 1,8 ponto, para 75,4 pontos, patamar semelhante ao do início do ano - 75,5 pontos em janeiro. A proporção de empresas com estoques excessivos diminuiu de 17,0% para 15,1% entre março e abril, o menor desde março de 2015 (14,7%), enquanto a parcela de empresas com estoques insuficientes diminuiu, em menor proporção, de 6,2% para 5,5%.
Enquanto isso, a indústria ficou menos ociosa em abril. Após atingir e permanecer em patamar mínimo histórico nos últimos meses, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,6 ponto percentual entre março e abril, alcançando 74,3%.
A Sondagem da Indústria de Transformação de abril colheu informações de 1.114 empresas entre os dias 4 e 26 deste mês.
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