Juros futuros mais curtos recuam e taxas longas avançam na BM&F
As taxas dos contratos futuros de juros com prazos mais curtos fecharam em ligeira queda na BM&F com os investidores adotando maior cautela e evitando aumentar as posições frente incertezas sobre a troca de comando no Banco Central. Já os DIs com prazos mais longos avançaram influenciados pelo movimento de maior aversão a risco no exterior.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,66% para 13,65%, e o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,77% para 12,75%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,41% para 12,48%.
Investidores adotaram uma postura mais defensiva frente às incertezas a respeito de uma possível mudança de comando no BC e sobre quando aconteceria a troca da diretoria em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer.
Segundo matéria do Valor, o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, poderia ser mantido no cargo, pelo menos no começo do novo governo.
Para a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, o prolongamento do atual presidente do BC no cargo até a aprovação do nome do escolhido para comandar a instituição pelo Senado poderia atrasar o início do corte de juros neste ano. "Acho que o Tombini não vai querer cortar a taxa básica de juros nesse período de transição e o novo presidente do BC também deve querer preparar a comunicação antes de mudar a política monetária e começar a cortar a taxa de juros", afirma.
Entre os mais cotados para o cargo em um possível governo de Michel Temer estão os ex-diretores do BC Ilan Goldfajn e Mário Mesquita. Para Solange, todos têm um perfil parecido e se mostram comprometidos com a busca da meta da inflação, de 4,5%. "Um pode ter um perfil de querer esperar mais para começar a cortar a taxa de juros que o outro, mas todos devem mirar o centro da meta no ano que vem", diz.
Já na parte mais longa da curva de juros era influenciada pelo aumento da aversão a risco no exterior, sustentado pelas declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, que disse hoje que uma alta dos juros em junho é "uma opção real" e que duas altas da taxa básica de juros nos EUA neste ano são possíveis.
O DI para janeiro de 2017 caiu de 13,66% para 13,65%, e o DI para janeiro de 2018 recuou de 12,77% para 12,75%. Já o DI para janeiro de 2021 subiu de 12,41% para 12,48%.
Investidores adotaram uma postura mais defensiva frente às incertezas a respeito de uma possível mudança de comando no BC e sobre quando aconteceria a troca da diretoria em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer.
Segundo matéria do Valor, o atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, poderia ser mantido no cargo, pelo menos no começo do novo governo.
Para a economista-chefe da ARX Investimentos, Solange Srour, o prolongamento do atual presidente do BC no cargo até a aprovação do nome do escolhido para comandar a instituição pelo Senado poderia atrasar o início do corte de juros neste ano. "Acho que o Tombini não vai querer cortar a taxa básica de juros nesse período de transição e o novo presidente do BC também deve querer preparar a comunicação antes de mudar a política monetária e começar a cortar a taxa de juros", afirma.
Entre os mais cotados para o cargo em um possível governo de Michel Temer estão os ex-diretores do BC Ilan Goldfajn e Mário Mesquita. Para Solange, todos têm um perfil parecido e se mostram comprometidos com a busca da meta da inflação, de 4,5%. "Um pode ter um perfil de querer esperar mais para começar a cortar a taxa de juros que o outro, mas todos devem mirar o centro da meta no ano que vem", diz.
Já na parte mais longa da curva de juros era influenciada pelo aumento da aversão a risco no exterior, sustentado pelas declarações do presidente do Federal Reserve de Atlanta, Dennis Lockhart, que disse hoje que uma alta dos juros em junho é "uma opção real" e que duas altas da taxa básica de juros nos EUA neste ano são possíveis.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.