Presidente da comissão do impeachment encerra sessão
O presidente da comissão do impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff, senador Raimundo Lira (PMDB-PB), rejeitou nesta quarta-feira questão de ordem do senador Lindberg Farias (PT-RJ) para suspender os trabalhos até que se conheça todo o conteúdo da gravação envolvendo o ex-ministro do Planejamento e senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Em áudios divulgados segunda-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo", Jucá afirma que o impeachment era necessário para construir um pacto para estancar as investigações da operação Lava-Jato. O pemedebista deixou a Pasta logo em seguida à divulgação.
Lindberg disse que a comissão deveria requisitar o conteúdo completo da gravação e suspender os trabalhos e prazos para analisar suposto desvio de finalidade na aprovação do impeachment. "Romero Jucá foi o grande articulador do golpe no Senado, com o mesmo papel e desvio de finalidade de Eduardo Cunha na Câmara", disse o petista.
Lira respondeu que a matéria já está superada e que a comissão já decidiu rejeitar o suposto desvio de finalidade e vício do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o impeachment. "A admissibilidade da denúncia foi aprovada pela Câmara e por dois terços do Senado. Essa comissão terá a possibilidade de analisar tudo levantado pela acusação e pela defesa", disse.
O senador petista afirmou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Como a sessão estava marcada para discutir o calendário de trabalho da comissão, e os senadores inscritos discursavam sobre outros temas, como a inclusão de acusações da operação Lava-Jato contra a petista, Lira decidiu encerrar a sessão.
A comissão voltará a se reunir no dia 2 de junho, após Dilma apresentar sua defesa prévia.
Em áudios divulgados segunda-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo", Jucá afirma que o impeachment era necessário para construir um pacto para estancar as investigações da operação Lava-Jato. O pemedebista deixou a Pasta logo em seguida à divulgação.
Lindberg disse que a comissão deveria requisitar o conteúdo completo da gravação e suspender os trabalhos e prazos para analisar suposto desvio de finalidade na aprovação do impeachment. "Romero Jucá foi o grande articulador do golpe no Senado, com o mesmo papel e desvio de finalidade de Eduardo Cunha na Câmara", disse o petista.
Lira respondeu que a matéria já está superada e que a comissão já decidiu rejeitar o suposto desvio de finalidade e vício do presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre o impeachment. "A admissibilidade da denúncia foi aprovada pela Câmara e por dois terços do Senado. Essa comissão terá a possibilidade de analisar tudo levantado pela acusação e pela defesa", disse.
O senador petista afirmou que recorrerá ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Como a sessão estava marcada para discutir o calendário de trabalho da comissão, e os senadores inscritos discursavam sobre outros temas, como a inclusão de acusações da operação Lava-Jato contra a petista, Lira decidiu encerrar a sessão.
A comissão voltará a se reunir no dia 2 de junho, após Dilma apresentar sua defesa prévia.
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