Juros futuros têm leve alta em sessão de baixos volumes na BM&F
O aumento das preocupações com a eficácia das políticas de estímulo dos grandes bancos centrais e também com o rumo do preço do petróleo pesou sobre os mercados e impôs um dia de ajustes aos juros futuros. As taxas tiveram altas moderadas, em uma sessão de baixo volume de negócios. Especialistas dizem que o comportamento do mercado está longe de refletir nervosismo, mas reconhecem que o giro baixo é uma demonstração de que o mercado voltou a operar "na retranca", à espera de notícias que confirmem uma tendência mais clara aos negócios.
Chamou a atenção o fato de ser o contrato líquido mais longo, com vencimento em janeiro/2021, o de maior volume de negócios nesta terça-feira. Foram 128 mil contratos negociados ao longo do pregão regular. Em dias normais, esse vértice fica na terceira posição em termos de volume. Segundo de relato de operadores, o que mudou esse padrão é que, hoje, com a piora das condições globais - que se refletiu em aumento de juros dos Treasuries (títulos do governo americano) e de outros bônus globais - investidores estrangeiros zeraram posições vendidas em outras praças. No Brasil, com ganhos acumulados, foi uma oportunidade para embolsar parte desse lucro.
O fato de a taxa ter subido pouco - fechou a 12,08%, ante 11,93% de ontem - confirma que o mercado local "deu saída", ou seja, houve contrapartida para atender a esses operadores estrangeiros e não um movimento unidirecional, típicos dos momentos de grande nervosismo.
De todo modo, profissionais vêm citando a queda do preço do petróleo - que hoje voltou a testar um patamar abaixo dos US$ 40 - como um fator de atenção. Caso essa dinâmica negativa persista, dizem, o tom favorável a emergentes pode se enfraquecer.
Por ora, o mercado segue apenas monitorando. E isso explica o volume mais baixo do que o normal nos demais contratos de juros - o DI janeiro/2018, líder em liquidez, movimentou hoje apenas 128 mil contratos e fechou a sessão com taxa de 12,82%, ante 12,80% ontem.
Na visão dos especialistas, esse giro reduzido, conjugado à baixa volatilidade, sugere que há uma correção pela frente. "Quando a volatilidade cai muito e o volume diminui, é o sinal claro que vem correção por aí", diz um analista. "Certamente, o preço certo do mercado não é esse."
Chamou a atenção o fato de ser o contrato líquido mais longo, com vencimento em janeiro/2021, o de maior volume de negócios nesta terça-feira. Foram 128 mil contratos negociados ao longo do pregão regular. Em dias normais, esse vértice fica na terceira posição em termos de volume. Segundo de relato de operadores, o que mudou esse padrão é que, hoje, com a piora das condições globais - que se refletiu em aumento de juros dos Treasuries (títulos do governo americano) e de outros bônus globais - investidores estrangeiros zeraram posições vendidas em outras praças. No Brasil, com ganhos acumulados, foi uma oportunidade para embolsar parte desse lucro.
O fato de a taxa ter subido pouco - fechou a 12,08%, ante 11,93% de ontem - confirma que o mercado local "deu saída", ou seja, houve contrapartida para atender a esses operadores estrangeiros e não um movimento unidirecional, típicos dos momentos de grande nervosismo.
De todo modo, profissionais vêm citando a queda do preço do petróleo - que hoje voltou a testar um patamar abaixo dos US$ 40 - como um fator de atenção. Caso essa dinâmica negativa persista, dizem, o tom favorável a emergentes pode se enfraquecer.
Por ora, o mercado segue apenas monitorando. E isso explica o volume mais baixo do que o normal nos demais contratos de juros - o DI janeiro/2018, líder em liquidez, movimentou hoje apenas 128 mil contratos e fechou a sessão com taxa de 12,82%, ante 12,80% ontem.
Na visão dos especialistas, esse giro reduzido, conjugado à baixa volatilidade, sugere que há uma correção pela frente. "Quando a volatilidade cai muito e o volume diminui, é o sinal claro que vem correção por aí", diz um analista. "Certamente, o preço certo do mercado não é esse."
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