Receio de aperto monetário nos EUA faz juros futuros subirem
Os juros futuros tiveram um forte ajuste nesta sexta-feira, reagindo ao risco colocado à mesa de o Fed antecipar o temido aperto monetário. As taxas foram a máximas não vistas há quase dois meses, num movimento alinhado ao exterior e ao dólar, que também ganhou terreno em relação a divisas emergentes.
O elemento que mexeu com o humor foi a afirmação do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer. Depois do discurso da presidente do BC americano, Janet Yellen, ter gerado algum alívio nos mercados, Fischer reforçou a preocupação com uma antecipação do aperto monetário nos Estados Unidos, o que pressiona a moeda americana. Ele disse, em entrevista à "CNBC", que os comentários de Yellen são "consistentes com a possibilidade de até duas movimentações neste ano."
Os mercados mudaram instantaneamente de direção após a fala de Fischer, que também participa do simpósio de Jackson Hole. A dúvida é se esse movimento foi apenas um ajuste, a continuidade da realização de lucros dos mercados que terminam na próxima semana o período de férias no Hemisfério Norte, ou se realmente houve uma mudança mais duradoura do humor em relação a emergentes. "É cedo para dizer se esse movimento é duradouro ou se terá seguimento. Por ora, parece mais um ajuste de excessos do verão do que uma nova tendência", afirma o gestor de um fundo paulista.
O que parece certo é que o resultado do "payroll" (dados do mercado de trabalho americano), na sexta-feira que vem, terá potencial para agitar os mercados. Fischer deu grande peso a esse dado como um elemento quase decisivo sobre o rumo da política monetária por lá. Isso significa que, se houver um avanço inesperado no número de vagas criadas, o risco de alta de juros mais cedo ganhará mais espaço nos preços. E isso pode comprometer, inclusive, a esperada melhora de humor com o Brasil no período pós-impeachment.
No fechamento do pregão regular, o DI janeiro/2021 tinha taxa de 12,17%, o maior nível de fechamento desde 7 de julho, quando esse contrato foi negociado a 12,29%. Já o juro do DI janeiro/2019 subiu para 12,27%, de 12,17%, e o DI janeiro/2018 encerrou com taxa de 12,77%, de 12,73%.
O elemento que mexeu com o humor foi a afirmação do vice-presidente do Federal Reserve, Stanley Fischer. Depois do discurso da presidente do BC americano, Janet Yellen, ter gerado algum alívio nos mercados, Fischer reforçou a preocupação com uma antecipação do aperto monetário nos Estados Unidos, o que pressiona a moeda americana. Ele disse, em entrevista à "CNBC", que os comentários de Yellen são "consistentes com a possibilidade de até duas movimentações neste ano."
Os mercados mudaram instantaneamente de direção após a fala de Fischer, que também participa do simpósio de Jackson Hole. A dúvida é se esse movimento foi apenas um ajuste, a continuidade da realização de lucros dos mercados que terminam na próxima semana o período de férias no Hemisfério Norte, ou se realmente houve uma mudança mais duradoura do humor em relação a emergentes. "É cedo para dizer se esse movimento é duradouro ou se terá seguimento. Por ora, parece mais um ajuste de excessos do verão do que uma nova tendência", afirma o gestor de um fundo paulista.
O que parece certo é que o resultado do "payroll" (dados do mercado de trabalho americano), na sexta-feira que vem, terá potencial para agitar os mercados. Fischer deu grande peso a esse dado como um elemento quase decisivo sobre o rumo da política monetária por lá. Isso significa que, se houver um avanço inesperado no número de vagas criadas, o risco de alta de juros mais cedo ganhará mais espaço nos preços. E isso pode comprometer, inclusive, a esperada melhora de humor com o Brasil no período pós-impeachment.
No fechamento do pregão regular, o DI janeiro/2021 tinha taxa de 12,17%, o maior nível de fechamento desde 7 de julho, quando esse contrato foi negociado a 12,29%. Já o juro do DI janeiro/2019 subiu para 12,27%, de 12,17%, e o DI janeiro/2018 encerrou com taxa de 12,77%, de 12,73%.
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