Cunha: "O que quer o PT é um troféu para poder dizer que é golpe"
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou nesta segunda-feira, ao se defender de processo de cassação no plenário da Casa, que faria uma fala política porque a maioria dos deputados presentes "sequer conhece o processo" e "sequer tem vontade de ouvir qualquer tipo de argumento".
"Marcar votação como essa às vésperas do processo eleitoral é querer transformar isso aqui num circo. Não somos [os deputados] julgadores por natureza", afirmou Cunha.
O pemedebista acusou ser vítima de um tratamento diferenciado por parte do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não há menor dúvida com relação a isso. De todos os parlamentares que respondem a inquérito no Supremo, só tem dois parlamentares: eu e o deputado Nelson Meurer", disse.
Segundo Cunha, o prazo médio de aceitação de uma denúncia pelo STF é de mais de 660 dias. No caso dele teria ocorrido em menos de 60 dias. "Tem uma denúncia contra o presidente do Senado Federal há três anos e seis meses não tem nada", disse, sobre seu correligionário, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Cunha reforçou o discurso de que sua cassação pode abrir precedentes para tirar o mandato de outros parlamentares que respondem a acusações no Supremo - são 160, lembrou.
"A peça de acusação do Ministério Público não pode servir como parâmetro para quebra de decoro. O Celso Russomanno [deputado pelo PRB-SP] foi condenado por peculato e agora, num recurso, inocentado por 3 votos a 2", afirmou. O PRB, de Russomanno, anunciou que votaria majoritariamente pela cassação.
Para Cunha, o tratamento diferenciado ocorreu porque ele fazia oposição ao governo do PT e aceitou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Essa que é a verdade. E esse processo de impeachment é que está gerando tudo isso", afirmou. "O que quer o PT é um troféu para poder dizer que é golpe", emendou.
"Marcar votação como essa às vésperas do processo eleitoral é querer transformar isso aqui num circo. Não somos [os deputados] julgadores por natureza", afirmou Cunha.
O pemedebista acusou ser vítima de um tratamento diferenciado por parte do Ministério Público e do Supremo Tribunal Federal (STF). "Não há menor dúvida com relação a isso. De todos os parlamentares que respondem a inquérito no Supremo, só tem dois parlamentares: eu e o deputado Nelson Meurer", disse.
Segundo Cunha, o prazo médio de aceitação de uma denúncia pelo STF é de mais de 660 dias. No caso dele teria ocorrido em menos de 60 dias. "Tem uma denúncia contra o presidente do Senado Federal há três anos e seis meses não tem nada", disse, sobre seu correligionário, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Cunha reforçou o discurso de que sua cassação pode abrir precedentes para tirar o mandato de outros parlamentares que respondem a acusações no Supremo - são 160, lembrou.
"A peça de acusação do Ministério Público não pode servir como parâmetro para quebra de decoro. O Celso Russomanno [deputado pelo PRB-SP] foi condenado por peculato e agora, num recurso, inocentado por 3 votos a 2", afirmou. O PRB, de Russomanno, anunciou que votaria majoritariamente pela cassação.
Para Cunha, o tratamento diferenciado ocorreu porque ele fazia oposição ao governo do PT e aceitou o pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. "Essa que é a verdade. E esse processo de impeachment é que está gerando tudo isso", afirmou. "O que quer o PT é um troféu para poder dizer que é golpe", emendou.
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