Dólar cai refletindo exterior e à espera de medidas fiscais
O dólar fechou em forte queda frente ao real refletindo o cenário externo mais positivo e o resultado do primeiro turno das eleições municipais no Brasil.
A avaliação dos investidores é que a derrota do PT na maioria das capitais nas eleições municipais e o bom desempenho dos partidos da base do governo pode fortalecer o apoio do Planalto para a aprovação da medidas de ajuste fiscal. "Isso representa um ambiente melhor para a aprovação das medidas fiscais e sinaliza que o discurso do PT, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, não teve eco relevante na população", afirma Sérgio Goldenstein, sócio diretor da Flag Asset e ex-diretor do Banco Central.
Essa expectativa levou o real a liderar os ganhos frente ao dólar nesta quinta-feira.
O dólar comercial caiu 1,46% fechando a R$ 3,2043. Já o contrato futuro para novembro recuava 1,62% para R$ 3,228.
O mercado está otimista com a aprovação das medidas de ajuste fiscal, especialmente em relação à PEC do teto de gastos, cuja votação na Câmara é esperada para a semana que vem. "O avanço da aprovação da PEC dos gastos deve levar à queda dos prêmios de risco e abrir espaço para uma queda dos juros longos e apreciação do real, com o dólar podendo cair para R$ 3", diz Goldenstein.
No caso do real, Goldenstein afirma que o potencial de apreciação da moeda no curto prazo decorre da perspectiva de aumento de fluxo de investimentos, com a redução do risco político e avanço do ajuste fiscal.
"O dólar ainda pode recuar mais dada a expectativa de aumento de fluxo com a retomada das captações externas e as esperadas operações de fusões e aquisições", afirma Rogério Braga, sócio e gestor da Quantitas.
Braga destaca , no entanto, que ainda há riscos no cenário externo que podem afetar o desempenho do real como a eleição presidencial americana e a possível alta de juros nos Estados Unidos em dezembro.
No exterior, a redução da preocupação com a saúde financeira do Deutsche Bank, após notícia no fim da semana passada de que o banco estaria fechando um acordo para pagar um valor menor da multa ao Departamento de Justiça nos Estados Unidos, diminuiu a aversão a risco nos mercados e abriu espaço para a recuperação das moedas emergentes.
A avaliação dos investidores é que a derrota do PT na maioria das capitais nas eleições municipais e o bom desempenho dos partidos da base do governo pode fortalecer o apoio do Planalto para a aprovação da medidas de ajuste fiscal. "Isso representa um ambiente melhor para a aprovação das medidas fiscais e sinaliza que o discurso do PT, contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, não teve eco relevante na população", afirma Sérgio Goldenstein, sócio diretor da Flag Asset e ex-diretor do Banco Central.
Essa expectativa levou o real a liderar os ganhos frente ao dólar nesta quinta-feira.
O dólar comercial caiu 1,46% fechando a R$ 3,2043. Já o contrato futuro para novembro recuava 1,62% para R$ 3,228.
O mercado está otimista com a aprovação das medidas de ajuste fiscal, especialmente em relação à PEC do teto de gastos, cuja votação na Câmara é esperada para a semana que vem. "O avanço da aprovação da PEC dos gastos deve levar à queda dos prêmios de risco e abrir espaço para uma queda dos juros longos e apreciação do real, com o dólar podendo cair para R$ 3", diz Goldenstein.
No caso do real, Goldenstein afirma que o potencial de apreciação da moeda no curto prazo decorre da perspectiva de aumento de fluxo de investimentos, com a redução do risco político e avanço do ajuste fiscal.
"O dólar ainda pode recuar mais dada a expectativa de aumento de fluxo com a retomada das captações externas e as esperadas operações de fusões e aquisições", afirma Rogério Braga, sócio e gestor da Quantitas.
Braga destaca , no entanto, que ainda há riscos no cenário externo que podem afetar o desempenho do real como a eleição presidencial americana e a possível alta de juros nos Estados Unidos em dezembro.
No exterior, a redução da preocupação com a saúde financeira do Deutsche Bank, após notícia no fim da semana passada de que o banco estaria fechando um acordo para pagar um valor menor da multa ao Departamento de Justiça nos Estados Unidos, diminuiu a aversão a risco nos mercados e abriu espaço para a recuperação das moedas emergentes.
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