Bovespa opera com volatilidade; dólar ronda R$ 3,16 e juros disparam
O Ibovespa tem mais um dia volátil, após um rali forte em outubro, de 9,2%. O índice hoje abriu em queda, mas mudou de direção, acompanhando melhora das bolsas da Europa. Às 13h17, o Ibovespa operava com leve baixa, de 0,10%, aos 63.440 pontos.
O petróleo é negociado em baixa e afeta Petrobras, cujas ações PN cediam 1,14% e ON recuavam 1,84%. Do outro lado, Vale PNA subia 2,56% e Vale ON ganhava 1,07%. A empresa divulgou que a produção de minério de ferro aumentou 1,5% no terceiro trimestre de 2016, totalizando 92 milhões de toneladas. Na comparação com o mesmo período de 2015, a produção subiu 6,1%.
Da cena externa, os investidores analisam as palavras do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Embora tenha afirmado ser "improvável um fim abrupto" para as compras de títulos, disse também que não houve discussão, no conselho do BCE, sobre o prolongamento do programa de compras de ativos - o que parte dos analistas interpretou como um sinal de "contagem regressiva" para a gradual remoção do programa.
Fora do Ibovespa, as ações da Gafisa eram destaque de alta novamente e avançavam 5,13%. Ontem, os papéis subiram após números operacionais do terceiro trimestre. No final da noite de ontem, saiu a notícia de que o conselho da empresa aprovou a venda de suas ações na Tenda por meio de uma oferta secundária de ações.
Câmbio
O dólar já saiu das mínimas do dia e passou a operar perto da estabilidade frente ao real nesta quinta-feira, acompanhando a piora do apetite por risco nos mercados externos.
Ainda assim, o real tem um desempenho melhor que vários de seus pares emergentes. De acordo com profissionais, isso se deve à expectativa de que a queda dos juros no Brasil seja mais lenta que a esperada, conforme sinalizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ontem.
Com isso, o mercado coloca nos preços a possibilidade de o diferencial de juros a favor do real continuar alto, dando suporte extra à moeda brasileira.
Às 13h24, o dólar comercial recuava 0,28%, a R$ 3,15994. O dólar para novembro tinha estabilidade, a R$ 3,1770.
Juros
As taxas de juros futuros da BM&F disparam na BM&F nesta quinta-feira, em meio a um forte volume de negócios, que caminha para superar o giro de ontem, o mais intenso do ano.
Investidores correm para ajustar posições à indicação do Banco Central (BC) de que a queda do juros pode ser mais lenta que o precificado pelos agentes financeiros. O comunicado que acompanhou a decisão do BC de cortar a Selic em 0,25 ponto percentual foi considerado duro e repleto de condicionantes, que para alguns analistas podem não ser cumpridas até a decisão de novembro.
O volume de negócios do mercado de DI já flerta com a marca de 1,9 milhão de contratos negociados até o momento com quatro horas de pregão. Com isso, o giro caminha para bater o recorde do ano registrado ontem, de 2.221.834 contratos negociados.
O DI janeiro de 2017, que captura as apostas para a decisão de política monetária de novembro, já é o sexto maior do ano, com 550 mil ativos transacionados.
Às 13h27, o DI janeiro de 2017 ia a 13,719% ao ano, frente a 13,602% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 avançava para 12,110%, ante 11,920% no ajuste anterior.
O DI janeiro de 2019 tinha alta a 11,370%, frente a 11,250% no último ajuste. E o DI janeiro de 2021 indicava 11,120%, contra 11,090% no ajuste do dia anterior.
O petróleo é negociado em baixa e afeta Petrobras, cujas ações PN cediam 1,14% e ON recuavam 1,84%. Do outro lado, Vale PNA subia 2,56% e Vale ON ganhava 1,07%. A empresa divulgou que a produção de minério de ferro aumentou 1,5% no terceiro trimestre de 2016, totalizando 92 milhões de toneladas. Na comparação com o mesmo período de 2015, a produção subiu 6,1%.
Da cena externa, os investidores analisam as palavras do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Embora tenha afirmado ser "improvável um fim abrupto" para as compras de títulos, disse também que não houve discussão, no conselho do BCE, sobre o prolongamento do programa de compras de ativos - o que parte dos analistas interpretou como um sinal de "contagem regressiva" para a gradual remoção do programa.
Fora do Ibovespa, as ações da Gafisa eram destaque de alta novamente e avançavam 5,13%. Ontem, os papéis subiram após números operacionais do terceiro trimestre. No final da noite de ontem, saiu a notícia de que o conselho da empresa aprovou a venda de suas ações na Tenda por meio de uma oferta secundária de ações.
Câmbio
O dólar já saiu das mínimas do dia e passou a operar perto da estabilidade frente ao real nesta quinta-feira, acompanhando a piora do apetite por risco nos mercados externos.
Ainda assim, o real tem um desempenho melhor que vários de seus pares emergentes. De acordo com profissionais, isso se deve à expectativa de que a queda dos juros no Brasil seja mais lenta que a esperada, conforme sinalizado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) ontem.
Com isso, o mercado coloca nos preços a possibilidade de o diferencial de juros a favor do real continuar alto, dando suporte extra à moeda brasileira.
Às 13h24, o dólar comercial recuava 0,28%, a R$ 3,15994. O dólar para novembro tinha estabilidade, a R$ 3,1770.
Juros
As taxas de juros futuros da BM&F disparam na BM&F nesta quinta-feira, em meio a um forte volume de negócios, que caminha para superar o giro de ontem, o mais intenso do ano.
Investidores correm para ajustar posições à indicação do Banco Central (BC) de que a queda do juros pode ser mais lenta que o precificado pelos agentes financeiros. O comunicado que acompanhou a decisão do BC de cortar a Selic em 0,25 ponto percentual foi considerado duro e repleto de condicionantes, que para alguns analistas podem não ser cumpridas até a decisão de novembro.
O volume de negócios do mercado de DI já flerta com a marca de 1,9 milhão de contratos negociados até o momento com quatro horas de pregão. Com isso, o giro caminha para bater o recorde do ano registrado ontem, de 2.221.834 contratos negociados.
O DI janeiro de 2017, que captura as apostas para a decisão de política monetária de novembro, já é o sexto maior do ano, com 550 mil ativos transacionados.
Às 13h27, o DI janeiro de 2017 ia a 13,719% ao ano, frente a 13,602% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2018 avançava para 12,110%, ante 11,920% no ajuste anterior.
O DI janeiro de 2019 tinha alta a 11,370%, frente a 11,250% no último ajuste. E o DI janeiro de 2021 indicava 11,120%, contra 11,090% no ajuste do dia anterior.
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