Para Serra, com PEC dos gastos, BNDES pode ter atuação mais expansiva
Durante encerramento de evento sobre infraestrutura em São Paulo, no início da noite desta sexta-feira, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse que, com a aprovação da PEC do teto dos gastos federais, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá condições de ter uma política mais expansiva e as empresas privadas terão melhores condições de financiamento no médio e longo prazos.
Ao comentar o cenário das concessões de infraestrutura no país, Serra avaliou que a taxa básica de juros tem um papel importante nessa atividade. "A privatização depende da taxa de juros, pois é como as empresas se financiam e se o piso é a Selic já é complicado, quando a Selic sobe a concessão fica limitada. Aí tem que ter subsídio público, entra no problema fiscal. A concessão também é variável importante do esquema financeiro, uma coisa crítica, que precisa de subsídio público", disse Serra, evitando comentar as decisões desta quarta-feira do Banco Central (BC) - que reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano.
Serra também comentou que as prioridades do Brasil para o Mercosul são a eliminação de barreiras comerciais, nas áreas de automóveis e têxtil com a Argentina, e integração física via hidrovias, que ele chamou de "grande aventura".
Na palestra, classificada pelo próprio ministro como "anárquica mas não caótica" - numa alusão à forma como os marxistas rotulam o capitalismo -, Serra também defendeu uma redução da visão multilateral do comércio exterior por parte da Organização Mundial do Comércio (OMC) e o avanço das soluções de controvérsias conduzidas pela entidade. "Eu já disse para o Roberto Azevêdo [diretor-geral da OMC] que o multilateralismo não pegou. Vamos avançar nas soluções de controvérsias", afirmou.
Sobre as negociações de liberalização do comércio entre Mercosul e União Europeia, Serra foi sucinto: "A bola está no pé da União Europeia, buscamos um acordo favorável para a gente".
Ao comentar o cenário das concessões de infraestrutura no país, Serra avaliou que a taxa básica de juros tem um papel importante nessa atividade. "A privatização depende da taxa de juros, pois é como as empresas se financiam e se o piso é a Selic já é complicado, quando a Selic sobe a concessão fica limitada. Aí tem que ter subsídio público, entra no problema fiscal. A concessão também é variável importante do esquema financeiro, uma coisa crítica, que precisa de subsídio público", disse Serra, evitando comentar as decisões desta quarta-feira do Banco Central (BC) - que reduziu a Selic em 0,25 ponto percentual, para 14% ao ano.
Serra também comentou que as prioridades do Brasil para o Mercosul são a eliminação de barreiras comerciais, nas áreas de automóveis e têxtil com a Argentina, e integração física via hidrovias, que ele chamou de "grande aventura".
Na palestra, classificada pelo próprio ministro como "anárquica mas não caótica" - numa alusão à forma como os marxistas rotulam o capitalismo -, Serra também defendeu uma redução da visão multilateral do comércio exterior por parte da Organização Mundial do Comércio (OMC) e o avanço das soluções de controvérsias conduzidas pela entidade. "Eu já disse para o Roberto Azevêdo [diretor-geral da OMC] que o multilateralismo não pegou. Vamos avançar nas soluções de controvérsias", afirmou.
Sobre as negociações de liberalização do comércio entre Mercosul e União Europeia, Serra foi sucinto: "A bola está no pé da União Europeia, buscamos um acordo favorável para a gente".
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