Bovespa fecha em leve queda, mas acumula alta de 9,5% em outubro
O rali do Ibovespa em outubro vem acompanhado de forte volume financeiro. O giro médio diário negociado na Bovespa este mês é de R$ 9 bilhões, um aumento de 36,4% sobre setembro, que transacionou R$ 6,63 bilhões diários. Para operadores, o giro mais forte mostra a força da tendência de alta do índice. Em outubro, o Ibovespa sobe 9,75%.
Hoje, o Ibovespa fechou de lado, com dificuldades de cravar mais um dia de alta após atingir a casa dos 64 mil pontos. O índice encerrou em queda de 0,08%, para 64.060 pontos.
O analista grafista da Rico Corretora, Leandro Martins, diz que o índice está um pouco esticado e que uma correção é "saudável" no momento, mas que a tendência continua positiva. Depois de uma realização, o indicador deve retomar a trajetória de valorização, em busca dos 70 mil pontos. Uma mostra da força do Ibovespa nas altas, diz, é a queda limitada nos dias de correção. O estrangeiro segue colocando recursos na Bovespa. No mês, o fluxo é positivo em R$ 3,150 bilhões, resultado de compras de R$ 59,527 bilhões e vendas de R$ 56,376 bilhões. No ano, o fluxo é positivo em R$ 16,194 bilhões.
Analistas seguem com projeções otimistas para o fluxo de recursos para a Bovespa. Em relatório de hoje, o BTG Pactual diz que o mercado de ações brasileiro tem potencial para receber um fluxo extra de R$ 234 bilhões, caso sua fatia no mercado de fundos global se recupere aos níveis vistos em 2012. No trabalho, os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira afirmam que o início do ciclo de queda das taxas de juros deve ampliar os fluxos para fundos de ações.
O BTG cita números da EPFR Global para mostrar que em fevereiro de 2016 apenas 0,6% dos fundos globais tinham ações do Brasil, ante 2,3% em abril de 2012. Os fundos emergentes globais tinham 6,2% (ante 16,3%), os fundos de BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) contavam com 14% (ante 31,1%) e os fundos da América Latina tinham 42,7% (ante 65,5%). Desde fevereiro, esses números melhoraram para 0,79% (global), 8,7% (emergentes globais), 19,5% (BRICS) e 53,7% (América Latina), mas ainda não atingiram os patamares de abril de 2012. Os dados são de agosto.
Hoje, papéis variados puxaram as quedas do Ibovespa. Localiza ON caiu 4,3%, seguida por Estácio ON (-2,4%), Kroton ON (-2,36%) e TIM ON (-1,82%). Ações de mineração ajudaram a segurar uma queda maior do índice. Gerdau Metalúrgica PN liderou as altas, com 4,06%, seguida por Usiminas PNA (3%), Vale PNA (2,84%), CSN ON (2,16%) e Vale ON (1,96%).
O minério de ferro no porto de Qingdao, na China, subiu 0,95% hoje, cotado em US$ 59,28 a tonelada. Ações de mineradoras subiram em Londres. O diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer, diz que influencia positivamente o rumor de que o governo chinês vai aumentar os investimentos em infraestrutura e acelerar as reformas das estatais.
Sobre Usiminas, a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating de longo prazo em moeda local e estrangeira da empresa de ?RD' (categoria considerada como calote restrito pela agência) para ?CCC'. Ao mesmo tempo, a Fitch elevou a nota em escala nacional da companhia de ?RD (bra)' para ?CCC (bra)'.
As ações da Petrobras subiram, a despeito da queda do petróleo, de 0,7% nos EUA. Petrobras PN ganhou 1,39% e a ON avançou 0,31%. A empresa anunciou nesta manhã aliança estratégica com a Total nas áreas de exploração, produção, gás e energia.
Além disso, a empresa fechou acordo com os investidores Pimco Total Return Fund, Dodge & Cox International Stock Fund, Janus Overseas Fund e Al Shams Investments para encerrar ações nos Estados Unidos. Mas, para isso, a empresa terá de fazer uma provisão de US$ 353 milhões no terceiro trimestre apenas com esses casos. Ainda há outras 19 ações individuais correndo em Nova York.
A empresa teve seu rating elevado pela Moody's, na sexta-feira, de ?B3' para ?B2'. Segundo a MCM, avanços como esse são importantes para que a empresa consiga rolar os vencimentos de títulos previstos ao longo dos próximos 30 meses e que somam US$ 27 bilhões.
Hoje, o Ibovespa fechou de lado, com dificuldades de cravar mais um dia de alta após atingir a casa dos 64 mil pontos. O índice encerrou em queda de 0,08%, para 64.060 pontos.
O analista grafista da Rico Corretora, Leandro Martins, diz que o índice está um pouco esticado e que uma correção é "saudável" no momento, mas que a tendência continua positiva. Depois de uma realização, o indicador deve retomar a trajetória de valorização, em busca dos 70 mil pontos. Uma mostra da força do Ibovespa nas altas, diz, é a queda limitada nos dias de correção. O estrangeiro segue colocando recursos na Bovespa. No mês, o fluxo é positivo em R$ 3,150 bilhões, resultado de compras de R$ 59,527 bilhões e vendas de R$ 56,376 bilhões. No ano, o fluxo é positivo em R$ 16,194 bilhões.
Analistas seguem com projeções otimistas para o fluxo de recursos para a Bovespa. Em relatório de hoje, o BTG Pactual diz que o mercado de ações brasileiro tem potencial para receber um fluxo extra de R$ 234 bilhões, caso sua fatia no mercado de fundos global se recupere aos níveis vistos em 2012. No trabalho, os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira afirmam que o início do ciclo de queda das taxas de juros deve ampliar os fluxos para fundos de ações.
O BTG cita números da EPFR Global para mostrar que em fevereiro de 2016 apenas 0,6% dos fundos globais tinham ações do Brasil, ante 2,3% em abril de 2012. Os fundos emergentes globais tinham 6,2% (ante 16,3%), os fundos de BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) contavam com 14% (ante 31,1%) e os fundos da América Latina tinham 42,7% (ante 65,5%). Desde fevereiro, esses números melhoraram para 0,79% (global), 8,7% (emergentes globais), 19,5% (BRICS) e 53,7% (América Latina), mas ainda não atingiram os patamares de abril de 2012. Os dados são de agosto.
Hoje, papéis variados puxaram as quedas do Ibovespa. Localiza ON caiu 4,3%, seguida por Estácio ON (-2,4%), Kroton ON (-2,36%) e TIM ON (-1,82%). Ações de mineração ajudaram a segurar uma queda maior do índice. Gerdau Metalúrgica PN liderou as altas, com 4,06%, seguida por Usiminas PNA (3%), Vale PNA (2,84%), CSN ON (2,16%) e Vale ON (1,96%).
O minério de ferro no porto de Qingdao, na China, subiu 0,95% hoje, cotado em US$ 59,28 a tonelada. Ações de mineradoras subiram em Londres. O diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer, diz que influencia positivamente o rumor de que o governo chinês vai aumentar os investimentos em infraestrutura e acelerar as reformas das estatais.
Sobre Usiminas, a agência de classificação de risco Fitch elevou o rating de longo prazo em moeda local e estrangeira da empresa de ?RD' (categoria considerada como calote restrito pela agência) para ?CCC'. Ao mesmo tempo, a Fitch elevou a nota em escala nacional da companhia de ?RD (bra)' para ?CCC (bra)'.
As ações da Petrobras subiram, a despeito da queda do petróleo, de 0,7% nos EUA. Petrobras PN ganhou 1,39% e a ON avançou 0,31%. A empresa anunciou nesta manhã aliança estratégica com a Total nas áreas de exploração, produção, gás e energia.
Além disso, a empresa fechou acordo com os investidores Pimco Total Return Fund, Dodge & Cox International Stock Fund, Janus Overseas Fund e Al Shams Investments para encerrar ações nos Estados Unidos. Mas, para isso, a empresa terá de fazer uma provisão de US$ 353 milhões no terceiro trimestre apenas com esses casos. Ainda há outras 19 ações individuais correndo em Nova York.
A empresa teve seu rating elevado pela Moody's, na sexta-feira, de ?B3' para ?B2'. Segundo a MCM, avanços como esse são importantes para que a empresa consiga rolar os vencimentos de títulos previstos ao longo dos próximos 30 meses e que somam US$ 27 bilhões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.