Dólar fecha na mínima em 16 meses e mercado monitora BC
O dólar iniciou a semana ladeira abaixo e atingiu nesta segunda-feira o menor patamar de fechamento em quase 16 meses, pressionado por mais um dia de fluxo positivo em meio a uma melhora geral de sentimento com Brasil.
A taxa do casado, cupom cambial de curtíssimo prazo que funciona como uma espécie de termômetro de liquidez, opera hoje na casa de 1,9%, em forte queda ante taxas de mais de 3% na semana passada.
"O dólar está reagindo a um misto de fluxo com melhora de percepção sobre Brasil. O BC mais duro indica que a inflação vai cair mais no futuro, o fiscal está encaminhado e tem os fluxos da repatriação. Tudo isso com o exterior ainda relativamente calmo", afirma o operador de câmbio de um banco dealer.
O Valor informou hoje que a Receita Federal já contabiliza a arrecadação de R$ 25 bilhões em impostos e multas a partir do total de recursos declarados até sexta-feira no programa de repatriação. Isso significa um salto de R$ 6,4 bilhões entre quarta e sexta. O prazo de adesão vai até a próxima segunda-feira. Mas o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou a porta aberta para mudança na lei ao dizer que colocará a proposta na pauta da Casa em caso de acordo com o governo.
No mês, o dólar acumula queda de 4,07% ante o real, o que faz da divisa brasileira a de melhor desempenho no período, considerando uma lista de 33 pares da moeda americana. A rápida baixa da cotação para perto de R$ 3,10, contudo, já deixa o mercado mais nervoso com a possibilidade de o Banco Central ampliar a oferta de swaps cambiais reversos. "Acho bem possível isso acontecer, ainda mais com a chance de haver mais fluxo da repatriação", diz o diretor de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.
No fechamento, o dólar comercial caiu 1,29%, a R$ 3,1197, menor patamar desde 2 de julho de 2015, quando terminou a R$ 3,09577. O dólar recua 21,15% neste ano, com o real liderando as altas entre as principais divisas.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para novembro cedia 1,05%, a R$ 3,1235.
A taxa do casado, cupom cambial de curtíssimo prazo que funciona como uma espécie de termômetro de liquidez, opera hoje na casa de 1,9%, em forte queda ante taxas de mais de 3% na semana passada.
"O dólar está reagindo a um misto de fluxo com melhora de percepção sobre Brasil. O BC mais duro indica que a inflação vai cair mais no futuro, o fiscal está encaminhado e tem os fluxos da repatriação. Tudo isso com o exterior ainda relativamente calmo", afirma o operador de câmbio de um banco dealer.
O Valor informou hoje que a Receita Federal já contabiliza a arrecadação de R$ 25 bilhões em impostos e multas a partir do total de recursos declarados até sexta-feira no programa de repatriação. Isso significa um salto de R$ 6,4 bilhões entre quarta e sexta. O prazo de adesão vai até a próxima segunda-feira. Mas o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou a porta aberta para mudança na lei ao dizer que colocará a proposta na pauta da Casa em caso de acordo com o governo.
No mês, o dólar acumula queda de 4,07% ante o real, o que faz da divisa brasileira a de melhor desempenho no período, considerando uma lista de 33 pares da moeda americana. A rápida baixa da cotação para perto de R$ 3,10, contudo, já deixa o mercado mais nervoso com a possibilidade de o Banco Central ampliar a oferta de swaps cambiais reversos. "Acho bem possível isso acontecer, ainda mais com a chance de haver mais fluxo da repatriação", diz o diretor de câmbio da Intercam, Jaime Ferreira.
No fechamento, o dólar comercial caiu 1,29%, a R$ 3,1197, menor patamar desde 2 de julho de 2015, quando terminou a R$ 3,09577. O dólar recua 21,15% neste ano, com o real liderando as altas entre as principais divisas.
No mercado futuro, em que os negócios vão até as 18h, o dólar para novembro cedia 1,05%, a R$ 3,1235.
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