Bovespa segue EUA e fecha em queda sem novidades locais
O Ibovespa teve mais um fechamento fraco, mas que embutiu um dia volátil e com bom volume financeiro. Após subir 47,3% no ano, o indicador encontra dificuldades para subir ainda mais e patina sem novidades locais. O fechamento mostrou queda de -0,30%, para 63.866 pontos, em linha com as bolsas dos Estados Unidos. Ao longo do dia, o índice atingiu máxima de +0,32% e mínima de -1,26%.
Os papéis de maior influência foram novamente Vale e Petrobras. As ações PNA da Vale dispararam, com valorização de 6,52% e volume financeiro de R$ 855 milhões. O minério de ferro subiu 4,52 % na China, acumulando alta de mais de 9% no mês, o que puxa as empresas do setor não apenas no Brasil, mas no mundo. Há rumores de que o governo chinês vai aumentar os investimentos em infraestrutura e acelerar as reformas das estatais, o que ajuda o setor.
A alta de Vale ajudou a aliviar a influência negativa de Petrobras, que movimentou R$ 1,037 bilhão e caiu 1,1%. A ação ON da estatal de petróleo caiu 2,12%, acompanhando o recuo do petróleo, que perdeu 1,1% nos Estados Unidos. O volume total da bolsa foi de R$ 8,1 bilhões.
Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho, diz que o espaço para novas altas do Ibovespa está limitado, após a valorização do ano. Novos ganhos serão embalados pela aprovação de reformas fiscais. A Câmara dos Deputados vota hoje a PEC do teto de gastos. A trajetória dos juros nos Estados Unidos também será importante no fluxo global de recursos, afirmou.
A pressão maior no começo da tarde, diz Rostagno, veio da ata do Copom com tom que classificou como mais "cauteloso" na redução dos juros no país. O comunicado esfria um pouco a expectativa do mercado de ciclo mais forte de corte de juros, o que adia o ganho de competitividade da renda variável em comparação com a renda fixa.
Hypermarcas fechou na maior queda do Ibovespa, de -5%. A família Gonçalves, que detinha 35 milhões de ações da empresa, deixou o bloco de controle da companhia.
Além de Vale, subiram as ações da Suzano (3,95%) e Fibria ON (4,06%). Suzano divulga balanço amanhã e analistas esperam que a empresa reverta prejuízo para lucro de R$ 106,4 milhões no terceiro trimestre. O J.P. Morgan retomou a cobertura das ações em 11 de outubro, recomendando compra.
Fora do Ibovespa, Gafisa ON despencou, com baixa de 9%. O Credit Suisse decidiu cortar a recomendação para a empresa de neutra para o equivalente à venda. Segundo o Credit, além de a empresa estar mais alavancada do que parece, uma oferta pública de distribuição secundária de ações da subsidiária Tenda "está mais do que precificada".
As ações do Paraná Banco subiram 45,11% na Bovespa, cotadas em R$ 16,92. Os papéis reagem à notícia de que o bloco de controladores fará oferta pública de aquisição de ações da instituição financeira.
O banco enviou fato relevante ao mercado informando que controladores e a Cox Gestão de Recursos, que representa "certos acionistas minoritários" acertaram compromisso de compra e venda no qual os controladores comprometem-se a comprar ações PN da empresa representativas de 10,7 % de seu capital social. Caso os controladores venham a adquirir a totalidade das ações no leilão, o percentual de ações em circulação passará a ser de 20,96%, resultando no desenquadramento do percentual mínimo de 25% exigido pela BM&FBovespa. Assim, os controladores informaram que apresentarão à CVM pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações unificada por aumento de participação e para fins de cancelamento de registro de companhia aberta.
Para a Guide Investimentos, a notícia é positiva. "A ação poderá sofrer um ajuste, visto que uma potencial oferta deverá levar em conta um preço mais elevado. A empresa está sendo atualmente negociada a 68% do seu valor patrimonial", diz a casa em nota. "Estamos observando que a decisão de realizar uma OPA é um movimento que está acontecendo em quase todos os bancos médios. Do ponto de vista estratégico e de custos não está mais fazendo sentido ter capital aberto para as empresas desse segmento", afirma a Guide.
Os papéis de maior influência foram novamente Vale e Petrobras. As ações PNA da Vale dispararam, com valorização de 6,52% e volume financeiro de R$ 855 milhões. O minério de ferro subiu 4,52 % na China, acumulando alta de mais de 9% no mês, o que puxa as empresas do setor não apenas no Brasil, mas no mundo. Há rumores de que o governo chinês vai aumentar os investimentos em infraestrutura e acelerar as reformas das estatais, o que ajuda o setor.
A alta de Vale ajudou a aliviar a influência negativa de Petrobras, que movimentou R$ 1,037 bilhão e caiu 1,1%. A ação ON da estatal de petróleo caiu 2,12%, acompanhando o recuo do petróleo, que perdeu 1,1% nos Estados Unidos. O volume total da bolsa foi de R$ 8,1 bilhões.
Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho, diz que o espaço para novas altas do Ibovespa está limitado, após a valorização do ano. Novos ganhos serão embalados pela aprovação de reformas fiscais. A Câmara dos Deputados vota hoje a PEC do teto de gastos. A trajetória dos juros nos Estados Unidos também será importante no fluxo global de recursos, afirmou.
A pressão maior no começo da tarde, diz Rostagno, veio da ata do Copom com tom que classificou como mais "cauteloso" na redução dos juros no país. O comunicado esfria um pouco a expectativa do mercado de ciclo mais forte de corte de juros, o que adia o ganho de competitividade da renda variável em comparação com a renda fixa.
Hypermarcas fechou na maior queda do Ibovespa, de -5%. A família Gonçalves, que detinha 35 milhões de ações da empresa, deixou o bloco de controle da companhia.
Além de Vale, subiram as ações da Suzano (3,95%) e Fibria ON (4,06%). Suzano divulga balanço amanhã e analistas esperam que a empresa reverta prejuízo para lucro de R$ 106,4 milhões no terceiro trimestre. O J.P. Morgan retomou a cobertura das ações em 11 de outubro, recomendando compra.
Fora do Ibovespa, Gafisa ON despencou, com baixa de 9%. O Credit Suisse decidiu cortar a recomendação para a empresa de neutra para o equivalente à venda. Segundo o Credit, além de a empresa estar mais alavancada do que parece, uma oferta pública de distribuição secundária de ações da subsidiária Tenda "está mais do que precificada".
As ações do Paraná Banco subiram 45,11% na Bovespa, cotadas em R$ 16,92. Os papéis reagem à notícia de que o bloco de controladores fará oferta pública de aquisição de ações da instituição financeira.
O banco enviou fato relevante ao mercado informando que controladores e a Cox Gestão de Recursos, que representa "certos acionistas minoritários" acertaram compromisso de compra e venda no qual os controladores comprometem-se a comprar ações PN da empresa representativas de 10,7 % de seu capital social. Caso os controladores venham a adquirir a totalidade das ações no leilão, o percentual de ações em circulação passará a ser de 20,96%, resultando no desenquadramento do percentual mínimo de 25% exigido pela BM&FBovespa. Assim, os controladores informaram que apresentarão à CVM pedido de registro de oferta pública de aquisição de ações unificada por aumento de participação e para fins de cancelamento de registro de companhia aberta.
Para a Guide Investimentos, a notícia é positiva. "A ação poderá sofrer um ajuste, visto que uma potencial oferta deverá levar em conta um preço mais elevado. A empresa está sendo atualmente negociada a 68% do seu valor patrimonial", diz a casa em nota. "Estamos observando que a decisão de realizar uma OPA é um movimento que está acontecendo em quase todos os bancos médios. Do ponto de vista estratégico e de custos não está mais fazendo sentido ter capital aberto para as empresas desse segmento", afirma a Guide.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.